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O ator passou cinco meses gravando na Colômbia |
Como define seu personagem?
A série começa quando Jack se torna diretor de uma instituição psiquiátrica. Ele é ousado e a maneira como entende o tratamento psiquiátrico é diferente. Então, entra em conflito com a chefe (Nora, interpretada por Annabella Sciorra), que é conservadora. Isso cria obstáculos para ele tratar seus pacientes da maneira que ele acredita ser a melhor.
O que torna Jack diferente de outros psiquiatras?
Seu superpoder, acho que posso colocar assim, é a facilidade de entender os pacientes, de se colocar no lugar deles. Ele não considera nada certo ou errado quando se trata do estado mental das pessoas. Ele trabalha para entender os aspectos da mente humana. Jack segue seus instintos e quebra convenções. Por isso, foi muito interessante gravar. Pegava o roteiro e não sabia o que viria depois. Era uma loucura toda semana.
A série foi gravada em Bogotá. Como foi sua experiência lá?
Gravamos lá por cinco meses e foi minha primeira vez na América do Sul. Essa é a primeira série feita em parceria entre América do Sul e Estados Unidos. Então, houve uma mistura de cultura, com todos os problemas, paixões e coisas boas que isso implica. Foi um aprendizado, uma grande experiência.
Você também é treinador de futebol e escritor. Pensa em deixar de atuar?
Não. Faço isso mais como hobby. Gosto de futebol desde que era garoto e sei que não há argumento contra o fato de que o Brasil é o melhor do mundo. Quanto aos livros, estou preparando três. Escrevo no meu tempo livre. São contos de fada para adultos. Aina Pinto