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Ney Matogrosso completou 35 anos de carreira |
EM SEUS 35 ANOS DE CARREIRA, Ney Matogrosso teve várias caras e vestiu diversas fantasias. A caixa Camaleão, que embala 16 álbuns do cantor e reúne 21 gravações avulsas de sua discografia em coletânea intitulada Pérolas Raras, reforça a natureza mutante deste artista transgressor. Voltam ao catálogo, em reedições remasterizadas que preservam a arte gráfica dos LPs originais, títulos de alta carga erótica como Pecado (1977), Feitiço (1978) e Seu Tipo (1979).
Trata-se de lançamento luxuoso da gravadora Universal Music, mas envolve outras duas companhias, Warner e Sony BMG, que licenciaram alguns títulos de seus acervos para a caixa. Camaleão abrange de 1975 a 1991. Para colecionadores, o maior valor documental reside nas reedições dos primeiros discos solos do artista, pois títulos como Água do Céu-Pássaro (1975) e Bandido (1976) até então eram inéditos no formato digital. Para o grande público, a caixa oferece a oportunidade de reouvir álbuns dos anos 80 que devolveram ao cantor a popularidade que ele tinha saboreado ao aparecer, em 1973, como vocalista do Secos & Molhados. Com fantasia ou de cara limpa, como nos camerísticos Pescador de Pérolas (1987) e À Flor da Pele (1991), Ney Matogrosso deixou sempre a marca da ousadia em seus discos. Mauro Ferreira
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Top 5
Júlio Rocha indica
As músicas que não saem do Ipod do ator:
“Feel You Like A River” (ATB)
“What's Going On” (Marvin Gaye)
“No Woman No Cry” (Bob Marley and the Wailers)
“Whole Lotta Love” (Led Zeppelin)
“Fast Car” (Tracy Chapman) |