
Monólogo
O
Homem do Caminho
Texto inédito de Plínio Marcos é encenado
pelos
irmãos Mamberti
Cristian
Avello Cancino
Divulgação |
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Cláudio
e Sérgio: 40 anos de carreira |
Uma
espécie de A Conferência dos Pássaros (texto de Farid Attar
encenado por Peter Brook) de terceiro mundo, O Homem do Caminho
narra o périplo de um cigano que, para honrar a tradição, deve conquistar
25 mulheres durante uma turnê por 50 cidades. O texto, de Plínio
Marcos, foi publicado no final do ano passado como um dos contos
de O Truque dos Espelhos. Agora, serve para que os irmãos
Cláudio e Sérgio Mamberti comemorem 40 anos de carreira, ficando
Sérgio com a encenação e Cláudio, com o palco. O monólogo conta
com colaborações de peso: Gabriel Vilela entrou com o figurino e
o cenário, Arthur Omar preparou algumas imagens que são projetadas
em um telão, Tunica e Aline Meyer fizeram a trilha sonora. Todos
esses incrementos parecem contradizer a premissa de Plínio Marcos
de que o foco de uma obra de teatro deve ser o ator. De fato, a
música entra em alguns momentos de anticlímax da peça, quando é
Cláudio quem deveria se impor, obrigando-o a dizer mais alto certas
frases. No mais, o texto de Plínio Marcos, tão cheio de lirismo
quanto de revolta, vale o ingresso. No meio do caminho tinha
um telão, uma música, um cenário
Até
28 de outubro – TBC – r. Major Diogo, 315 – São Paulo
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