
por
Vanya Fernandes
Francisco
Dantas
Ator veterano do cinema nacional e da televisão
morre aos 88 anos, no Rio
Arquivo
Agência O Globo
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Francisco
Dantas: 11 filmes
e 13 novelas na carreira |
Com
11 filmes e 13 novelas em seu currículo, o ator Francisco Dantas
morreu de insuficiência renal, aos 88 anos, na madrugada de terça-feira
29. Nos anos de 1992 e 1995 Dantas sofreu cirurgia de próstata e
desde então estava afastado da tevê devido ao seu frágil estado
de saúde. Nascido na Lituânia, Franciskus Vladislovas Cepukaitis
veio para o Brasil em 1926. No final da década de 50, Dantas estreou
no cinema e participou de dezenas de filmes da época áurea da produtora
Vera Cruz, como Dona Xepa, com Odete Lara, Fuzileiro do
Amor, ao lado de Mazzaropi, e A Viúva Valentina, com
Dercy Gonçalves. Em 1976, entrou na Rede Globo, em que atuou em
Gabriela, Escrava Isaura, Selva de Pedra, Água
Viva, Top Model, entre outras obras. Sua última novela
foi Felicidade. O ator também trabalhou nos programas Os Trapalhões
e Chico Anysio Show. Dantas deixa viúva e quatro filhas.
Carl
Barks
Desenhista da Disney morre aos 99 anos
Reuters
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Pato
Donald e Barks: 38 anos
de parceria na Disney |
O Pato
Donald está órfão. O ilustrador da Disney, Carl Barks, morreu de
leucemia na sexta-feira 25, aos 99 anos, na cidade de Grant Pass,
no Estado do Oregon, Estados Unidos. Barks é o autor do visual que
o namorado de Margarida tem até hoje. Ele começou a desenhar o Pato
Donald em 1935, um ano após a estréia do personagem no cinema. Barks
também é o responsável pelo jeitão temperamental de Donald e pela
sua inconfundível voz estridente. Ele só parou de desenhar as histórias
de Donald quando aposentou-se em 1973. Barks é o autor do visual
de outros personagens famosos como o Tio Patinhas, os três levados
sobrinhos de Donald, Huguinho, Zezinho e Luizinho, além de Gastão
e Professor Pardal.
Petrônio
Rosa de Santana,
humorista conhecido como Colé, morreu aos 80 anos
na terça-feira 29, de falência múltipla dos órgãos, no Rio. Colé
estava internado há um mês com pneumonia.
Ele
atuou no cinema, teatro e tevê. Paulista da cidade de Cruzeiro,
Colé participou de humorísticos como Os Trapalhões e Balança Mas
Não Cai. Seu último filme no cimema foi Escorpião Escarlate, em
1991.
Maurício
Sette, cenógrafo, morreu aos 51 anos de câncer
generalizado na sexta-feira 25, no Rio.
Sette
foi quem criou, há 25 anos, os figurinos e cenários da primeira
montagem do musical A Ópera do Malandro, de Chico Buarque. O trabalho
lhe rendeu um prêmio Molière. No início dos anos 70, estreou no
teatro ao lado de Ivan Alburqueque e Rubens Corrêa. Na década seguinte,
foi um dos fundadores do Circo Voador, local que revelou talentos
como Cazuza, então vocalista do grupo Barão Vermelho.
Jack
Nitzsche, compositor, morreu aos 63 anos de
parada cardíaca na sexta-feira 25, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Nitzsche estava internado no Hospital Queen of Angel, em Hollywood,
para tratar-se de uma infecção bronquial.
Em 1982, Nitzsche ganhou o Oscar de melhor canção com “Up Where
We Belong”, composta junto com Buffy Sainte-Marie e Will Jennings
para o filme A Força do Destino, estrelado por Richard Gere.
Chris
Lamon,
dublê, morreu aos 35 anos em acidente, na quarta-feira
23, durante filmagem em Toronto, no Canadá.
Lamon
dublava o astro Steven Segal no longa Exit Wounds. Ele fraturou
o crânio ao cair da porta traseira de uma van. A polícia do Canadá
abriu investigações sobre o acidente.
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