
Passarela
O
sonho de Jacaré
O bailarino do É
o Tchan
realiza anseios da adolescência ao se tornar modelo e abre novas
perspectivas de trabalho
Rodrigo
Cardoso
Foto:
Helcio Toth
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“Usei
terno e gravata bacanas, pela primeira vez, no desfile da
Brooksfield, em março”
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Desde
criança, a diversão do dançarino Jacaré, do grupo É o Tchan, era
desfilar pela sala da casa de seus pais, em Salvador, imitando modelo.
“Sou bonito, não?”, perguntava a sua irmã, Petinha. Ela respondia
de bate-pronto: “Não se iluda”. Mas ele não desanimava, tinha amigos
modelos e não perdia um desfile no shopping. Por isso, o contrato,
que assinou com a Elite há cinco meses, tem gosto de sonho realizado.
Aos 28 anos, está na lista do departamento de celebrities da agência,
da qual fazem parte Paulo Zulu e Luciana Gimenez. Fez três comerciais,
para a Antártica, Estrela e TeleSena, e dois desfiles. “Usei terno
e gravata bacanas pela primeira vez. Me senti o bam-bam-bam. No
final do desfile ganhei o terno de presente”, contou o bailarino
lembrando sua estréia na passarela em desfile para a grife Brooksfield,
em março passado. “Ele tem carisma e fotografa bem”, diz Simone
Laskani, da Elite.
Com
1,83m e 90 kg, Jacaré quer perder 5 kg e malha três horas diariamente.
“Ando na esteira como se estivesse na passarela, nas ruas também
caminho desfilando”, diz. A nova perspectiva de trabalho chega na
hora certa, Jacaré acredita que tem só mais quatro anos de carreira
como dançarino. “No carnaval me cansei, já estou velho para a coisa”,
afirma. Com o dinheiro que ganhou dançando, ele comprou um apartamento
para si e outro para o pai, reformou a casa da mãe e paga a faculdade
da irmã. Sem namorada há dois anos, tornou-se figura fácil na noite.
“Eu paquero todo mundo”, afirma.
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