
Ping-Pong
Guilherme
Arantes
Ramiro
Zwetsch
Divulgação |
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Arantes:
em Nova York |
Aos
47 anos, Guilherme Arantes lança New Classical Piano Solos,
primeiro álbum instrumental em 25 anos de carreira. O CD
será lançado em Nova York, para o mercado internacional,
e leva Arantes para a galeria da Steinway, que conta com 900 dos
melhores pianistas do mundo.
Está
animado com o lançamento no Brasil?
Não. As pessoas não reconhecem um trabalho no Brasil.
O mercado fonográfico é muito podre.
Um
disco instrumental era um desejo antigo?
O disco mostra quem eu sou na raiz. Eu não era para ser quem
eu virei.
Como
assim?
Quando eu comecei minha carreira eu era bonito e romântico
e o mercado me vendeu assim: um cantor romântico. Mas, na
verdade, tocar piano é minha especialidade.
Você
foi contra isso?
Aceitei o modelo do mercado, mas agora ele se esgotou. Não
vou nutrir uma volta às paradas de sucesso. Esse CD não
tem objetivo comercial.
Águas
de Março e Carinhoso não foram escolhas
comerciais?
Não. Eram músicas que eu tocava com meu pai quando
eu tinha 12 anos. É uma homenagem a ele.
Que
tal entrar para uma galeria que tem Cole Porter e Duke Ellington?
A emoção é tão grande que troco toda
minha carreira por esse momento.
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