
Ping-Pong
Jota
Quest
Gabriela
Mellão
Como
foi o processo de criação?
Rogério Flausino: Tão bom que, em 50 dias,
fizemos o que demoraria 4 meses: gravação, mixagem
e clipe.
Por
que tantas participações?
Rogério: A gente tinha combinado fazer um disco autoral,
mas pintou tanta coisa bacana, que não deu para fugir.
Zé
Ramalho compôs um trecho de música e Milton Nascimento
não. Por quê?
Rogério: Achamos que uma música tinha cara
de Milton Nascimento. Sem vê-la, ele aceitou participar. Na
hora de gravar nem eu nem ele fizemos interferências.
Dar
continuidade ao sucesso interfere no projeto musical?
Rogério: Nossa única preocupação
foi fazer algo em que acreditássemos, musical e teoricamente.
Mesmo
para falar de amor, vocês usam palavras que remetem ao meio
ambiente. Foi para dar unidade ao disco?
Rogério: Sinceramente, só me dei conta disso
agora. A gente colocou no disco o que somos: pessoas alto astral,
que querem o bem e trabalham por isso.
A
guitarra e a bateria estão mais presentes.
Paulinho: Isso tem muito a ver com a liberdade de criação.
Nos outros discos, a gente não sabia o que pensar e simplesmente
fazia o que os produtores mandavam.
Então
esse é o disco que mais tem a cara de vocês?
Rogério: Com certeza. E o que mais tem a cara do nosso
show.
De uma certa maneira, esse é o nosso primeiro disco.
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