Divulgação
|
 |
Jonas
e Sérgio: metáfora do Brasil
|
A
3ª Morte de Joaquim Bolívar
marca a estréia do mineiro Flávio Cândido
na direção de longas-metragens. É um filme
político, panfletário e um tanto confuso. A história
gira em torno do jovem barbeiro e militante do Partido Comunista
Joaquim Bolívar (Sérgio Siviero). Em 1964, ano do
golpe militar, ele chega à fictícia cidade de Burruchaga,
um vilarejo encravado no interior do Rio de Janeiro e dominado
pelo reacionário coronel Gaudêncio (Othon Bastos).
O embate de idéias é feroz e duradouro. Estende-se,
na realidade, por três vidas de Joaquim que morre
mas volta à história.
De uma vida para outra, os personagens não envelhecem,
apenas o que está ao redor deles. Assim,
o roteiro selecionado para um laboratório do Festival de
Sundance compreende três diferentes momentos políticos
do Brasil sem deixar para trás os personagens ou atores
originais. A idéia é boa, mas o diretor parece ter
se perdido em algum ponto da história.
Othon
Bastos dá um show de interpretação e segura
o restante do elenco. Jonas Bloch também participa do filme
em papel menor, porém coerente.
A
esquerda na tela