Televisão - Minissérie
Amor que
Fica
Julia Lemmertz e Alexandre Borges estão
mais uma vez juntos na tevê
Lilian Amarante
O romance dos
atores Julia Lemmertz e Alexandre Borges, sempre colocado à
prova nas aventuras que os dois, juntos, vivem na ficção,
um dia ainda vai virar filme. O casal - sem um pingo do alarde promovido
por Tom Cruise e Nicole Kidman, que confessaram as dificuldades
de contracenar no filme De Olhos Bem Fechados - divide sem medo
o mesmo refletor. Ano passado, por exemplo, filmaram o "caliente"
longa-metragem Um Copo de Cólera e toparam na hora dar continuidade
à série Mangueira, Amor à Primeira Vista, rodada
em 1997 e também protagonizada pelo casal.
Mangueira, Amor
à Primeira Vista foi a primeira minissérie brasileira
produzida e apresentada por uma emissora de tevê por assinatura,
o Multishow. Amor Que Fica (Multishow, quinta-feira, 21h30) que
estréia na quinta-feira 20, é sua continuação.
A história gira em torno do casal Marcelo (Alexandre Borges)
e Joana (Julia Lemmertz), que depois de um encontro tórrido
na quadra da Escola de Samba Mangueira resolve se casar. Ele mora
no Rio de Janeiro, ela em São Paulo. Pouco antes da data
marcada, Marcelo recebe uma proposta irrecusável para trabalhar
no Japão. Ela fica por aqui tentando esperá-lo ou
esquecê-lo.
Amigos de um
e outro lado, num primeiro momento, aparecem só para duvidar
da relação, mas aos poucos vão vivendo também
as suas aventuras amorosas. Entre eles, Roberto Bontempo, Vera Zimmermann
e Iara Jamra. O pai de Julia Lemmertz, Lineu Dias, também
atua na minissérie, no papel de seu psicanalista.
Amor que Fica
é dirigido por Marco Altberg e tem como roteiristas Lulu
Silva Telles e Rosane Svartman, esta última diretora do seriado
Como Ser Solteiro, que também passa no Multishow. Quem conferir
um e outro vai perceber algo familiar.
Os depoimentos
dos personagens diretamente para a câmera, as eternas e fundamentais
questões amorosas, os amigos descrentes e mal-resolvidos...
está tudo lá. A única diferença é
que, dessa vez, os solteiros são trintões, e não
adolescentes.
Trintões em crise
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