Foco
/ Tablóide
Notícia estranha sobre
gente esquisita
Marina
Monzillo
Mulher
é encontrada vivendo com 152 animais num apartamento. Casais
disputam campeonato de “carregamento de mulher”. Professora
marroquina joga dois alunos barulhentos pela janela.
Atire
a primeira pedra quem nunca matou tempo lendo textos como esses
na internet. Notícias engraçadas e inusitadas, que
geralmente não vão parar nas páginas de jornais
e revistas impressos, estão ganhando cada vez mais espaço
virtual. E fazem um sucesso danado: são comentadas, enviadas
por e-mail e copiadas em blogs.
“Essas
notícias repercutem mais”, conta Marion Strecker, diretora
de conteúdo do UOL, que mantém há mais de três
anos o canal UOL Tablóide www.uol.com.br/tabloide,
com notícias “pouco ortodoxas”. “Percebemos
que havia interesse do internauta por notícias menos convencionais,
mas não fazia sentido tratar desses assuntos junto com esporte
ou economia”, explica a jornalista. Ela conta que para entrar
no Tablóide as notícias precisam ter um caráter
surpreendente, curioso ou engraçado. “O que vale não
é o mais importante e sim o mais esquisito”, diz.
Só
pagando
Mais
reviravoltas no panorama da música online. Enquanto
o cerco da indústria fonográfica se fecha
cada vez mais, duas notícias recentes deram idéia
do que será o futuro: o internauta colocando
a mão no bolso. Primeiro, foi a informação
de que o Kazaa, atualmente o mais popular site de trocas
de arquivos na web, está em conversa para começar
a cobrar pelas canções. Poucos dias depois,
outra novidade: o retorno do pioneiro Napster,
só que pago.
O site, que chegou a ter 60 milhões de usuários
e foi fechado por promover cópias não-autorizadas
e troca gratuita na web, foi renomeado Napster 2.0 e
relançado em caráter de teste. Deve voltar
oficialmente em 29 de outubro. Mas com um detalhe: vai
funcionar legalmente, comercializando as músicas.
A iniciativa é da Roxio, empresa que comprou
o Napster em 2002, apostando na força de sua
marca. O catálogo do site terá o incrível
número de 500 mil faixas, cada uma a US$ 0,99. |
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Na
maré
Ajuda
na web
Consciente
da doença que sofria, Joyce foi procurar na internet
toda informação que podia sobre anorexia
nervosa e bulimia. Era 1995 e praticamente não
existiam sites sobre o assunto. Hoje as coisas são
bem diferentes, existem inúmeros sites de médicos
e psicólogos e também de pacientes que
abordam o assunto. Muitos deles se caracterizam por
tratar o assunto com sensibilidade, sem parecer uma
enciclopédia médica. Entre eles, o (www.sintomuito.kit.net/lo_index.html)
e o blog (www.sintomuito.blig.ig.com.br)
criados por Joyce, que já controlou seu transtorno
alimentar. Na web, ela relata a sua história
e também dá espaço para outras
meninas que sofrem do mesmo problema se abrirem.
A psicóloga Suzanne Robeli oferece em sua home
page uma espécie de tratamento virtual para meninas
anoréxicas e bulímicas. No www.anorexia
nervosaebulimia.com.br, ela fala como uma amiga
e ajuda àquelas que não conseguem assumir
publicamente a doença. Suzanne também
dá dicas de livros e filmes com os quais as garotas
podem se identificar
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4% |
dos
internautas
lêem spam |
Fonte:
DoubleClick |
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