Débora
Falabella estourou nacionalmente ao fazer a problemática
Mel de O Clone. No cinema, os papéis não
foram menos dramáticos, seja no curta-metragem Françoise
ou
no papel de Paco, o personagem marginal de Dois Perdidos
numa Noite Suja. Em Lisbela e o Prisioneiro,
ela intepreta a romântica mocinha Lisbela, que sonha
que sua vida seja
como a dos filmes que vê na tela do cinema. Débora
falou a Gente sobre a produção.
De
que mais gosta em Lisbela?
O fato de ser romântica, de ser apaixonada pelo cinema
e
de sua vida ser um pouco daquela forma que aparece na
tela. E também por ela lutar por um ideal.
Você
é romântica?
Sou. Não sou de fazer coisas, mas gosto de estar
namorando, de dizer o que sinto pela pessoa.
Foi
difícil fazer o sotaque?
Mais ou menos. Como não estava familiarizada com
aquele jeito de falar e queria deixar natural, não
como aqueles sotaques falsos de novela, em que todo mundo
fala como baiano, fiquei ouvindo amigos pernambucanos, e
as atrizes Virginia Cavendish e a Lívia Falcão,
que são nordestinas, também ajudaram.
No
filme, você fez o papel que na peça era da
Virginia. Como foi?
Eu não tinha participado da peça, mas pedi
para usar
algumas coisas que a Virginia fazia. Um exemplo foi aquele
jeito de falar “meu filho”.
Seria
capaz de largar tudo por um amor?
Acho que sim. Quando você está apaixonada,
luta por
aquilo que quer.
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