Desde
sua estréia no cinema há quatro anos, a atriz australiana
Cate Blanchett demonstrou tremendo talento para os mais variados
papéis que interpretou. Ela foi lançada ao estrelato
em 1998 como a protagonista de Elisabeth, que lhe rendeu
uma indicação ao Oscar, fez uma caipira com poderes
psíquicos em O Dom da Premonição, uma
garota da sociedade em O Talentoso Mr. Ripley e a onírica
Galadriel na superprodução O Senhor dos
Anéis, entre tantos outros.
Em
Charlotte Gray, uma trama sobre espionagem durante a Segunda
Guerra, um pretexto para uma história de amor, Blanchett
faz o papel-título. E é só na maravilhosa atriz
que pensamos ao assistir a esta decepcionante produção
todo ator deve ter um filme que quer apagar de sua carreira.
O roteiro é desinteressante e completamente perdido, os diálogos
são ruins de doer e até seu coadjuvante, Billy Cudrup,
apesar de ser um gatinho, falha na interpretação.
Uma frustração só, já que a diretora
Gillian Armstrong tinha feito um trabalho interessante com a atriz
em Oscar e Lucinda. Pobre Cate Blanchett
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