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Vésper ameaça fechar portas se ficar fora do serviço celular


A Vésper, empresa que deveria concorrer com a Telefônica e a Telemar em 17 Estados, ameaça encerrar as atividades se não conseguir autorização do governo para se lançar na telefonia celular utilizando a tecnologia que já tem instalada.

"A Vésper está operando no vermelho. Depende todos os meses de aporte de acionistas de R$ 10 milhões a US$ 15 milhões", afirmou o presidente da operadora, Luiz Kaufmann, ao apresentar ontem a jornalistas um produto sem fio de acesso rápido à Internet.

O lançamento comercial, que havia sido previsto inicialmente para janeiro depois de investimentos de US$ 20 milhões, acabou sendo adiado por causa de uma nova disputa entre Vésper e concorrentes.

A operadora quer usar as licenças de telefonia móvel que comprou no ano passado em uma frequência de transmissão diferente da prevista inicialmente. Dessa forma, a Vésper poderia fazer apenas investimentos adicionais na infra-estrutura que possui.

"Devo ressaltar que isso é uma questão de sobrevivência para a Vésper", disse Kaufmann. "Não é viável se duplicar a rede existente para a prestação de serviços."

A operadora, que depois de uma reestruturação da dívida de US$ 1,3 bilhão acabou sob o controle da fabricante norte-americana de equipamentos de telecomunicações Qualcomm, ainda opera no vermelho.

A expectativa de lucro operacional depende do desfecho da polêmica, que envolve a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Se a Vésper conseguir autorização para lançar o serviço celular na frequência da sua tecnologia, Kaufmann avalia que em um ano chegaria a 800 mil clientes e resultado operacional positivo.

Caso contrário, se prevalecer a opinião inicial da Anatel - já contestada pelo ministro das Comunicações, Miro Teixeira - de que a operadora tem que seguir estritamente as regras definidas no leilão das licenças, a empresa deve fechar.

"A decisão vai ser rápida", afirmou o presidente da Qualcomm, Marco Aurélio Rodrigues, salientando que a fabricante não tem mais a intenção de ficar financiando a operação da Vésper sem enxergar viabilidade comercial.

Os executivos esperam que um recurso apresentado ao Conselho da Anatel seja avaliado num prazo de 30 dias. Ainda assim, consideram recorrer à Justiça.

Desde o lançamento, em 2000, a Vésper optou por uma tecnologia diferente da utilizada pelas concorrentes. Embora tenha nascido no mercado de telefonia fixa, a empresa recorreu a uma tecnologia sem fio que ainda era muita nova, pouco experimentada no mercado internacional e com acesso complicado à Internet.

A operadora brasileira chegou a 500 mil clientes, mas teve que renovar 70% da base por causa da inadimplência. Kaufmann reconhece que houve erros estratégicos na estréia, mas lamenta também que as regras do setor não tenham favorecido a concorrência na telefonia fixa.

"Se houver um problema com a Vésper, vamos ter efetivamente um monopólio na telefonia fixa", afirmou o presidente da empresa. "A solução de viabilidade é aproveitar a infra-estrutura para oferecer serviços fixos e móveis."

Um produto lançado em 2001 que permitia mobilidade próxima à de um celular foi um forte atrativo para novos usuários, com pico de 60 mil vendas por mês. A concorrência recorreu à Justiça e à Anatel para denunciar que a operadora de telefonia fixa vendia serviço celular.

A opção da Vésper foi, então, adquirir por cerca de R$ 300 milhões licenças de telefonia móvel no leilão do ano passado para atuar em 8 Estados onde oferece o serviço fixo. A empresa chegou a lançar uma unidade de negócios corporativos, que conta com 3.500 clientes e responde por um terço da receita do grupo, mas que não se revelou uma luz no fim do túnel.

Reuters

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