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Internautas lotam sites militares na Inglaterra e nos EUA

Quinta, 20 de março de 2003, 17h24

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Vários sites do governo dos Estado Unidos e da Grã-Bretanha foram pegos de surpresa pelas altas de tráfego causadas pelo ataque ao Iraque e pela apreensão quanto a uma crise de atentados terroristas.

"Alguns dos principais sites do governo estão passando por maus bocados... O governo não passou por isso antes", disse Eric Siegel, consultor de Internet da Keynote Systems, companhia que avalia o desempenho técnico dos maiores sites norte-americanos.

"A página do Exército dos EUA está apresentando problemas continuamente", disse Siegel.

O site principal do exército dos EUA leva cerca de 80 segundos para carregar e apenas sete em cada dez pessoas que tentam acessar a página conseguem a conexão. Os problemas começaram na segunda-feira passada e estão piorando desde então, disse Siegel.

Os usuários de Web também tiveram dificuldades em entrar no site oficial dos Fuzileiros Navais dos EUA.

Metade dos residentes do Reino Unido que tentaram se conectar com o site do Ministério do Interior (Home Office) para obter informações sobre terrorismo durante os horários de pico não conseguiram acessar o conteúdo.

Muitas empresas de notícias e informações nos EUA e na Grã-Bretanha se prepararam para as altas de tráfego causadas pela guerra, acostumadas com picos de utilização em diferentes circunstâncias, e não há registro de problemas por enquanto.

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