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Logo Magnet Guerra das memórias DDR chega nas placas de vídeo

Segunda, 23 de dezembro de 2002, 11h31

As principais fabricantes de placa de vídeo decidiram entrar na guerra das tecnologias de memória DDR. Os atuais lançamentos da Nvidia vêm com GDDR-II enquanto que a ATI prefere não investir na arquitetura e aguardar a GDDR-III.

O conflito entre as políticas de adoção das memórias é o que se chama popularmente de “briga de cachorro grande”. A simples adesão de uma das marcas a uma arquitetura é um dos maiores pretextos para que muitas companhias do ramo corram para um lado da balança.

Quem já partiu na frente é a Nvidia. A fabricante não quer nem saber. Segundo os seus estudos, a GDDR-II é mais rápida e por isso mesmo já está nos seus lançamentos. Isso implicada nada menos que o envolvimento de empresas como Samsung, Infineon, Elpida e AG na fabricação de componentes do gênero para a alimentação das placas de vídeo da marca.

Em poucas palavras, a Nvidia leva contigo investimentos de diversas outras empresas fornecedoras. Fora que todas essas companhias não são pequenas ou médias, mas sim grandes fabricantes de chips.

No outro lado está a ATI. A empresa prefere guardar os seus investimentos para a GDDR-III. Com chips DDR III não produzidos em larga escala e com a própria tecnologia ainda em testes, é uma aposta que muitos consideram como uma das piores saídas. De qualquer forma, a companhia de placa de vídeo afirma que uma vez lançada o próximo módulo DDR, será questão de tempo para ele ganhar terreno.

Para o consumidor em si, não há nenhuma implicação direta agora. Vale lembrar que a tecnologia GDDR não tem muita diferença da DDR comum utilizada nos PCs. Só é uma adaptação para placas gráficas, daí o g de “graphic”. Futuramente, conseqüências para o bolso do cliente podem aparecer sim. Se todas fabricantes apostarem no DDR II ou no DDR III, uma das tecnologias reinará também nos pentes de memória do computador. Tudo é questão de tempo.

Alexandre Mandl

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