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Unisys Brasil diz que confiança é a palavra de ordem para 2003

Sexta, 06 de dezembro de 2002, 12h34
A Unisys Brasil encerra o ano comemorando o resultado em várias operações. Da informatização das eleições brasileiras à atuação em marketing e responsabilidade social, passando pelo lançamento do primeiro centro de gerenciamento remoto de redes da América Latina - o Managed Service Centre (MCS) -, a empresa, diz o presidente Victor Reis, encara 2003 tendo confiança como palavra de ordem.

Em evento realizado ontem, em São Paulo, a Unisys Brasil reuniu a imprensa brasileira para fazer um balanço do ano de 2002. A empresa, disse Reis, está em fase de transformação, focando-se cada vez mais em prestação de serviços a partir do conhecimento de tecnologia e de infra-estrutura, pontos fortes da organização.

Ao longo de 2002 a equipe de executivos especializados em consultoria foi ampliada e em 2003 a Unisys oferecerá serviços cuidando de todo o processo de negócio, da consultoria à entrega. Para isso, uma das estratégias é a criação de canais de vendas e de delivery. O Managed Service Centre (MCS) vai permitir à empresa competir no mercado de gerenciamento remoto de redes de ATM e ampliar a oferta de gerenciamento de segurança e de redes de telecomunicações.

Em relação às eleições informatizadas, a Operação Urnas envolveu todas as unidades de negócios da Unisys e foi considerada a mais complexa da empresa nos últimos anos. Foram produzidas e entregues 51 mil urnas e treinados 10 mil técnicos para prestar suporte durante as Eleições em mais de 5,5 mil municípios. O sucesso provocou o interesse de países como Holanda, Colômbia, Japão, França e Estados Unidos. O diretor de Tecnologia Luis Gavião contou que já há um grupo de oito pessoas trabalhando nos Estados Unidos (onde a legislação e a autonomia dos estados dificultam o processo de informatização do pleito) e que na Colômbia a implantação gradativa do sistema deve começar no ano que vem.

A Unisys também fecha o ano de 2002 contabilizando 13 patrocínios culturais, 260% a mais do que em 2000. Podem ser citados, deste ano, a publicação do livro dos 50 anos de Bienal de Arte de São Paulo e o Espaço Cultural Tomie Ohtake em São Paulo. O mais recente é a recuperação da ópera Joanna de Flandres, do brasileiro Carlos Gomes, praticamente inédita (foi apresentada apenas três vezes em 1863) e considerada, até agora, perdida. O projeto inclui a publicação de 500 exemplares da partitura, a edição de um livro com a história da ópera e uma apresentação de Joanna de Flandres no dia 18 de dezembro.

Parceira da Empresa de Correios e Telégrafos no projeto e-Post de inclusão digital, a Unisys planeja entregar, até o final do próximo ano, mais de 1,5 mil terminais de acesso à Internet em agências dos Correios. O projeto prevê a instalação, em quatro anos, de 5,6 mil terminais em 3,8 mil agências.

E "Inclusão Digital" foi também o tema do Prêmio Unisys de Jornalismo 2002. No evento que reuniu a imprensa, realizado no Bar des Arts, foram revelados os ganhadores. O primeiro lugar coube à jornalista Tereza Cruvinel, do jornal O Globo, pela série de colunas sobre a destinação de recursos do Fust (Fundo de Universalização das Telecomunicações), trabalho que levou à revisão dos critérios para a aplicação destes recursos. O segundo, aos jornalistas Eduardo Marini e Luiza Villamea, da revista Isto É com "Navegar é preciso". "Você pode fazer a diferença", trabalho de Mona Lisa Dourado Neves, do Jornal do Commércio, de Recife, levou o terceiro prêmio. Concorreram 48 reportagens neste segunda edição do prêmio.

Eva Mothci

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