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Gravadoras acusadas de praticar monopólio na Internet

Terça, 09 de julho de 2002, 16h12

Executivos da indústria de discos e seus críticos estão trocando farpas em uma conferência em Nova York. O estopim foi a fala do deputado republicano Rick Boucher, para quem as gravadoras estão levando o monópolio para a Internet. Ele disse que a criação de serviços de música online pelas grandes gravadoras pode ter implicações anticompetitivas. "Podem apontar para um duopólio", afirmou ele na segunda-feira durante seu discurso no JupiterPlugIn, uma conferência sobre música online.

O principal foco das críticas de Boucher, de acordo com informações do CNet, foi a criação dos serviços de música online das gravadoras, o PressPlay e o MusicNet. Como os dois concentram mais de 80% dos direitos autorais de toda a indústria, Boucher exigiu que a legislação permita aos concorrentes o direito de oferecer o mesmo percentual de licença em seus serviços.

Entre os tópicos atacados por Boucher em seu discurso estavam as tentativas de proteger CDs, a atual lei federal de copyright e uma legislação futura que poderia dar aos provedores de conteúdo mais poder para controlar o negócio. "O duopólio entre o dono do conteúdo e o dono da distribuição deste conteúdo está ameaçando a competição nos serviços de música na Web", afirmou Boucher. Para os executivos da indústria, entretanto, as reclamações de Boucher apenas refletem seu desejo por mais regulamentação.

Boucher também atacou as iniciativas de introduzir proteção anticópia nos CDs predizendo que a indústria "pagará um alto preço" entre os consumidores furiosos. Destacou que esta tecnologia vem sendo rotineiramente frustrante para os usuários domésticos (que não conseguem tocar no PC o CD comprado legalmente, ou copiar músicas de um dispositivo para outro) e sua prática continuada vai apenas empurrar as pessoas para os sites gratuitos de troca de música. "Estranho muito que isso continue a ser levado adiante", afirmou.

Hillary Rosen, da RIAA, a associação da indústria discográfica norte-americana, argumentou que as tecnologias de controle podem vir a ganhar apoio dos consumidores. "Acredito que se forem bem conduzidos e amplamente explicados, os consumidores vão apoiar formatos que lhes dêem flexibilidade e nos ajudarão a frear a pirataria", disse ela.

O PressPlay é uma joint venture entre a Sony e a Vivendi Universal, enquanto o MusicNet tem por trás a EMI, a Bertelsmann, a AOL Time Warner e a RealNetworks. Os dois surgiram em reação aos serviços como Napster (depois processado e enfraquecido pela indústria), Gnutella e Kazaa, que encantaram milhões de pessoas ao permitir-lhes trocar músicas de graça. Desde o lançamento, entretanto, usuários do Pressplay e do MusicNet vêm criticando os serviços como inadequados, queixando-se de limitações de catálogo e da tecnologia deselegante. Além disso, start-ups de música online alegam que a indústria ofereceu-lhes termos de licença nada favoráveis, para acabar com seus negócios. Reclamações como estas levaram o Departamento de Justiça a começar uma investigação sobre os serviços oferecidos pelas gravadoras na Internet.

Redação Terra

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