A preocupação com supercomputadores agora não está mais restrita à IBM e à Compaq. Pesquisadores de diversas partes do mundo deram uma idéia do que seria o laptop do futuro em reportagens da revista Nature e da New Scientist. Para Seth Lloyd, físico do MIT (Massachussets Institute of Technology), o computador do futuro será uma máquina reluzente. Poderá resolver em um nanossegundo um cálculo que hoje levaria anos. O preço de tamanho desempenho seria a dissipação de energia, que tornaria o pequeno PC (computador pessoal) uma bola de luz.
A consagrada Lei de Moore, enunciada por Gordon Moore em 1965, previa que a cada 18 meses o número de componentes em um circuito integrado dobraria, aumentando a capacidade de processamento em menor espaço. O trabalho de Lloyd, publicado na Nature, analisa o que acontecerão com grandezas físicas como energia, volume e temperatura quando a Lei de Moore chegar a um limite hipotético.
Lloyd não é o único pesquisador envolvido no assunto. A New Scientist destaca também as opiniões dos pesquisadores da University of Hawaii, Walter Simmons, Sandip Pakvasa e Xerxes Tata. Para eles, os computadores do futuro serão como aceleradores de partículas, trabalhando em alta temperatura.
Qualquer uma das pesquisas apresenta um empecilho: nenhum dos pesquisadores sabe quando os superPCs atingirão seus limites e funcionarão mais como um buraco negro de informações do que como um laptop atual.