Certo da glória de seu feito,
Pronto, arrumado e direito,
Sentou-se pra esperar o amigo que viria;
Mas sempre lembrando-se da morte da tia.
Os belos dedos brancos a sangrar friamente,
A face inocente,
que choramingava a véspera do fim;
O horror que lhe angustiava - sim!
Ver o sobrinho causador de tenta dor,
Aquele matuto com o machado na mão,
Que ela havia dado tanto amor!
A face rasgada e os olhos quebrados,
Horrorizados!
- Por tal atrocidade.
O medo que fazia-lhe suar - que lhe gelava!
Um suor que gotejava,
Junto ao sangue no chão atirado;
A mulher com o crânio rachado.
E tal fora partida em pedaços,
E num armário guardada; pobre dela,
Esquartejada!
Mas não sentia ódio de seu mutilador;
Sentia dó e amor,
E da dor, nada mais se tinha, e com alegria sorria,
Uma alegria irônica, fatal; que inervava,
E pelo sobrinho pra sempre será
lembrada! - aquela alegre Sra... - Desgraçada!!!
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