A palavra inglesa witch (bruxa, feiticeira) é derivada da palavra anglo-saxônica wicce e da alemã wissen (saber, conhecer) e wikken (adivinhar).
O termo, em português, vem da expressão latina plus sciat ("que sabe mais").
Antigamente, as bruxas eram chamadas de mulheres sábias, até a Igreja colocá-las como uma degradação, uma mulher dominada pelos instintos inferiores.
As bruxas nada mais eram do que mulheres que conheciam as ervas medicinais para a cura das enfermidades do vilarejo onde residiam. Também eram aptas para realizar partos e preparar os ungüentos medicinais.
Com o advento do cristianismo, as mulheres foram colocadas em segundo. A elas, coube o silêncio e acatar todas as ordens do seu amo ou marido.
Claro que algumas mulheres se rebelaram. Estas mulheres eram dotadas de um poder espiritual, inclusive passados de mãe para filha, e isso passou a incomodar o poder religioso.
Para as bruxas do mundo inteiro, o dia 2 de fevereiro e 31 de outubro têm um significado muito especial. Nesses dias, o deus que representava a natureza (dotado de chifres em sinal de poder) saía da infância para ingressar na adolescência, tornando-se jovem e aventureiro (símbolo do alce nas pinturas alquimistas).
Nesses dias, essas mulheres homenageavam a deusa Gaia (terra) em sintonia com esse deus (fecundo) para obter cada vez mais conhecimento, gerar filhos saudáveis e criar entendimentos entre os familiares.
Fonte: Mônica Buonfiglio
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