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Terça, 03 de junho de 2003, 07h00

Marcos Palmeira vai formar par
romântico com Malu Mader
Foto: Alexsandra Bentemüller/Redação Terra

Marcos Palmeira não se preocupa muito com a imagem de galã. O ator de 39 anos, atualmente em cartaz com a peça Mais Uma Vez Amor – e que já confirmou participação na novela Celebridades, como par romântico de Malu Mader – pode ser alvo de merecimento de várias cervejas, como diz a propaganda de TV, mas não posa de mocinho da novela 24 horas por dia, não. Com resfriado, falou ao Portal Terra sobre sua carreira enrolando papéis para impedir uma insistente coriza, perdendo um pouco da imagem glamourosa – viu, Fernanda Torres!

A peça trata do desencontro de um casal ao longo de 80 anos de relacionamento. E relacionamentos, na vida real, Marcos Palmeira teve vários, assim como sua atual namorada, Luana Piovani. Talvez sejam recordistas nesse assunto. O ator terminou um namoro consistente com Juliana Padilha logo quando a peça estreou. Já Luana chegou a ficar noiva, na Jamaica, do empresário Cristiano Rangel, estopim público de uma traição da atriz, que namorava Rodrigo Santoro. Depois vieram romances com Paulo Vilhena e um rápido affair com o modelo Caco Riccy.

E um assunto tabu entre casais é justamente esse, a traição. Palmeira tem uma visão dicotômica do tema, que se coaduna com a frase "A fidelidade é para a vida sentimental o que a coerência é para a vida do espírito: uma pura e simples confissão de incapacidade", do escritor irlandês Oscar Wilde. "Traição é uma coisa, infidelidade é outra", explica mais diretamente o ator. "Todo mundo está disposto a ter um contato físico com alguém". Isso, na prática, talvez signifique que a calmaria reina por enquanto abalos sísmicos visuais não aparecem pela frente.

Confira a entrevista:

Você está Morando no Rio, não? Gosta de lá.
Adoro.

Você vê a violência na cidade?
Vejo. O tempo todo. Nós que moramos lá sentimos isso. A cidade está muito perigosa, como os grandes centros urbanos. O Rio se perdeu, não vem tendo sorte politicamente, desde a época do Brizola. Começou a se ter uma espécie de "conchavo". A sensação que se tem é exatamente essa: que existe muito "conchavo" com a bandidagem. Mistura-se muito o bandido e a polícia. Então não é questão de ter muito bandido no Rio e sim muito policial corrupto.

Você já confirmou sua participação na novela Celebridades? Vai fazer par romântico com a Malu Mader? Já havia trabalhado com ela?
Sim, vou ser um produtor de cinema na novela. Com a Malu fiz o Dedé Mamata, filme que me lançou no mercado. Ela é minha amiga. Fizemos A vida Como ela É, projeto maravilhoso para a Globo.

Nos sete meses de peça com a Luana, como analisa a mudança no dia-a-dia?
A peça mudou completamente. Estava conversando com a Luana exatamente sobre isso, de como tenho vergonha de quando estreei com a peça no RJ, de tão ruim que estava. Hoje ela cresceu muito. Tem um amigo meu que diz que teatro não deveria haver estréia, deveria entrar em cartaz e ir amadurecendo ao longo do tempo.

E trabalhar com a namorada, terem de ficar muito tempo juntos: atrapalha ou ajuda?
Se tivéssemos 20 anos de relação talvez atrapalhasse. Mas está tudo muito no início, tudo muito fresco. Está sendo muito bom fazer a peça com a Luana. Nos divertimos muito em cena.

O que acha dela atuando com você? Vocês trocam dicas?
A Luana é muito crítica e eu também, então trocamos bastante figurinhas.

Não acontece de ver um negócio e pensar “xiii, não vou falar pra ela...”
Não, não, não. Falamos tudo, mesmo que o outro não goste.

Que tipo de papel você se vê fazendo aos 50, 60 anos. O Fagundes, por exemplo, até hoje faz papel de galã...

Se eu me segurar, vou estar um homem bem interessante com 50 anos (risos). Eu espero, até mais o que hoje!

Você já tem cabelos brancos?
Muito pouco. Me imagino com 78 anos fazendo um grande coronel nordestino - infelizmente mostrando como o nordeste evoluiu pouco, o Brasil andou pouco. Mas na verdade o país está melhorando.

O que você acha da traição? Encara numa boa?
Acho uma coisa complicada. Estou com 39 anos e acho que traição... Bem, depende. Traição é uma coisa e infidelidade é outra. A infidelidade é maior que a fidelidade da carne. Eu seria hipócrita se dissesse que não iria acontecer algo assim comigo. Todo mundo está disposto a ter um contato físico com alguém. Acho que a traição, no sentido de manter duas relações, uma pessoa sendo enganada, algo muito ruim. Mas uma coisa é quando acontece algo arrebatador, que não dá para segurar, mas que não passa daquilo, um grande tesão. Acho que isso é uma coisa que a relação pode discutir, pode superar. Mas a traição como uma maneira de sacanear a relação é muito ruim.

Já aconteceu com você? Algo arrebatador que te fez resolver algo logo, passar para outra história ou voltar para anterior?
É... eu tô vivendo isso. Eu conheci a Luana muito nesse espírito, foi uma coisa arrebatadora, que não teve pra onde correr. Eu estava namorando e infelizmente a relação não segurou - mas eu abri mão dela, não mantive em nenhum momento as duas situações na ativa. Isso é muito desgastante, aí ficam enrolando, depois não rola e você não fica com nenhuma das duas.

Cinema lá fora: já te passou pela cabeça fazer como o Rodrigo Santoro está fazendo? Existe essa ponte que dá para chegar lá?
Eu não sei o que aconteceu com ele. Fala-se muito na carreira do Rodrigo - e ele, muito maduramente, expõe pouco. Porque realmente as pessoas dão uma dimensão muito maior que a carreira tem. Ele só fez um trabalho aqui e um outro lá, não significa que ele despontou para o mercado internacional, ainda não é o Antonio Banderas. Não que não tenha qualidade para isso, para chegar até melhor ator que o Banderas. Mas é um mercado difícil. Eu já tive vontade, mas não tenho mais essa pretensão. Minha vontade é solidificar cada vez mais o mercado no Brasil. Acho que se me descobrirem aqui e me convidarem para fazer um trabalho fora vou ter o maior prazer de fazer, mas não gasto mais minha energia correndo atrás de projetos internacionais.

Você fala bem inglês?
Falo mais francês que inglês, mas colocando um assistente, um coach, daria pra fazer. Sabe, eu fiz um filme para TV inglesa, Love at First Sight, dirigido pelo Arnaldo Jabor. E era todo falado em inglês. Fiz essa minissérie para a TV francesa, Les Cavaliers Aux Yeux Verts, com a Irene Papas, em francês. Ou seja, tive algumas possibilidades, mas é muito complicado. Caímos em uma peneira muito grande. Estou feliz com minha carreira no Brasil.

Como ator, você ainda estuda?
Estudar? Com teatro acabamos estudando. Fazemos aula de voz, aula de corpo. O importante é estar atento, antenado, ver filmes, ler. Eu sou um ator muito intuitivo, sou muito da observação. Eu preciso disso. Nunca acho que estou pronto para fazer um trabalho, então preciso de muito estudo. Claro que não é um estudo tão maçante quanto outros, uma coisa mais intelectual. É algo muito mais de observação e atenção, de voltar teu instinto à observação.

Que ator, ao longo de sua carreira, te impressionou logo de cara?
Trabalhei com a Irene Papas. Fiquei impressionado com a humildade, a solidariedade dela com outro colega e principalmente a generosidade dela comigo. E também com a simplicidade para representar, não fazer esforço para representar. Isso me marcou muito, pois quando você está fazendo esforço é exatamente essa a hora em que você está “canastrando”. A representação tem de ser uma coisa bem sutil, que o espectador quase não perceba.

Já se viu assim canastrão?
Várias vezes (risos)...

A TV ou o teatro te desafiam mais como ator?
O teatro, com certeza. Na TV você tem decorar, fazer na hora, resolver. Ela exige um agilidade maior. Não é fácil fazer TV - eu acho muito difícil. As pessoas dizem que é mais fácil fazer, mas eu não acho. Fazer TV é fácil, vide Big Brother, em que os caras viram atores. Mas fazer bem aquele trabalho não é muito fácil. Teatro é o exercício do dia-a-dia, se superar a cada espetáculo.

Leia mais:
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Ricardo Ivanov/Redação Terra
            


 
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