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Terça, 29 de abril de 2003, 18h04

O autor Carlos Lombardi e Wolf Maya
Divulgação/Globo

Além de assinar a direção de Kubanacan, Wolf Maya também vai assumir um papel na trama. Ele será o vilão Don Diego, que vai incomodar o Governo do General Carlos Camacho (Humberto Martins).

Não é a primeira vez que Wolf Maya faz essa dobradinha. Em Barriga de Aluguel, de 1991, ele também dirigiu e atuou, assim como fez também em O amor está no ar (1997), Cara e Coroa (1995), Uga Uga (2000) e na minissérie O Quinto dos Infernos (2002).

Em entrevista de divulgação da nova novela, Wolf Maya falou com empolgação sobre o trabalho.

O que os telespectadores verão em Kubanacan?
Os telespectadores verão em Kubanacan a volta do humor fluente às sete horas da noite. É um humor que critica e satiriza o comportamento e as fraquezas humanas. A novela faz um retrato muito particular por tratar deste temperamento latino. Além disso, Kubanacan é um país fictício que tem uma sincera inspiração no Brasil. Do mesmo modo que foi feito há algum tempo na novela Que rei sou eu?, que se passava num tempo diferente mas as situações ocorridas lembravam fatos da atualidade. Acho que Kubanacan tem um pouco essa referência, já que o Carlos Lombardi (autor) e eu trabalhamos com Cassiano Gabus Mendes - eu como diretor e ele como colaborador-, e, por isso, temos fortes influências do dele. Outro diferencial de Kubanacan é que as pessoas reconhecerão os atores, um estilo, uma estética, uma forma de contar a história que a gente já vem desenvolvendo enquanto companhia de comédia - que é como eu costumo chamar esse elenco que já trabalha junto há algum tempo com o texto do Lombardi e sob minha direção, de Alexandre Avancini e Marco Rodrigo. Juntos, desenvolvemos um estilo, sendo que, desta vez, os atores estarão em papéis completamente diferentes dos que foram vistos pela última vez, tanto em O Quinto dos Infernos quanto em Uga Uga, nossas últimas obras.

Qual é a estética da novela?
Os anos 50 são uma referência muito importante porque a gente desloca a moda, a estética e alguns hábitos para este período, mas, ao mesmo tempo, não ficamos engessados nessa época, que serve apenas como inspiração. É por isso que não há uma rigidez de data, porque esta não é uma obra histórica. Essa década foi escolhida porque os anos 50 sempre foram vistos e retratados na nossa teledramaturgia a partir do ponto de vista norte-americano, do rock`n roll, da jaqueta de couro e da lambreta. Agora estamos mostrando a década de 50 a partir do ponto de vista da América Latina. Será mostrada a moda latina da época, a cor da latinidade, a temperatura, o sol e principalmente os hábitos latinos.

Como é dirigir uma novela de ação que se passa num país fictício, mas que tem a década de 1950 como referência?
A forma de fazer a novela é absolutamente moderna, como nós já fizemos em O Quinto dos Infernos. A nossa câmera não é uma câmera distante, como era usada nos anos 50. Não temos esse purismo de realização no intento de mostrar algo como se fora feito nos anos 50. Não estamos tentando reproduzir um filme de época, estamos tentando tratar a época com uma contemporaneidade da tecnologia moderna, em que eu aplico muitos efeitos, muita computação gráfica. A decupagem de planos de ação é totalmente moderna, muito ágil e com cortes muito rápidos, com sugestões de câmeras muito ágeis e com tráfego de câmera o tempo inteiro. A novela tem uma estética muito moderna.

Como é a sua rotina de trabalho, dirigindo e atuando em Kubanacan?
É muito curioso, mas já faço isso há algum tempo. É uma forma de me integrar mais ainda à obra. Adoro atuar também e o Lombardi construiu o personagem de um militar para que eu interpretasse. Na verdade, é um dos personagens pequenos da obra, o que não me ocupa muito. Além disso, tenho dois diretores e alguns assistentes de direção trabalhando comigo, que me garantem uma cobertura quando estou em cena – geralmente sou dirigido por outro diretor, nunca me auto-dirijo, o que é muito confortável também. Apesar de ser um personagem pequeno, é bem intenso e divertido, além de fazer parte da agitação e da narrativa surpreendente que o Lombardi impregna em todos os personagens. Nenhum dos personagens de Lombardi é banal, naturalista, simples. Todos são personagens que têm muita personalidade. Todos têm sempre uma característica, um tom muito especial.

Podemos dizer que Don Diego é o grande vilão de Kubanacan?
Eu diria que todos os personagens de Lombardi têm sempre uma característica e um tom muito especial. Don Diego, o personagem que interpreto, é um deles. É um herói de guerra que perde a perna numa batalha e anda com perna de pau. Ele é o vilão de um grande personagem, que é o ditador Camacho (Humberto Martins), mas não tem uma importância tão significativa na história. Camacho, Enrico (Vladimir Brichta) e Esteban (Marcos Pasquim) são os três personagens masculinos principais e têm outros personagens que giram em torno deles. Don Diego gira em torno de Camacho.

Redação Terra
            

 
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