Exclusivo!   Notícias

 Notícias
 Televisão
 Fotos
 Vídeos
 Um dia com...
 Fale com a Gente
 Boletins por E-mail
Sites Especiais

» Big Brother Brasil 3
» Casa dos Artistas 3
» Fama
» Popstars

 Notícias
Pandora, de O Beijo do Vampiro, está dividida quanto a futuro de Zeca

Sábado, 05 de abril de 2003, 16h34

Juliana Lohmann, a Pandorinha
Luiza Dantas/Carta Z Notícias

» Veja fotos da atriz

Muito antes de imaginar que poderia integrar o elenco de O Beijo do Vampiro, Juliana Lohmann - que não perdia um capítulo sequer da trama - já torcia pelo namoro de Bia e Zeca, interpretados por Cecília Dassi e Kayky Brito.

Hoje, no papel de Pandora, a vampirinha que faz de tudo para conquistar o coração do "herdeiro do Mal", a atriz acha difícil torcer pelo final feliz da personagem ao lado do amado. Tudo porque a "rival" ainda desperta sua simpatia. "A Bia merece ficar com o Zeca", defende, com ares de telespectadora.

Mas tanta isenção acaba balançando quando ela pensa nos sentimentos de Pandora, que chega a lhe despertar pena. "Coitada, ela gosta tanto do Zeca também...", pondera.

É com orgulho que Juliana lembra o quanto curtia a novela antes de desbancar dezenas de outras meninas na "disputa" pela personagem. "Achava divertido ver a Pandorinha falando na barriga da Mina. Como é que eu podia imaginar que daria vida a ela?", questiona, ainda surpresa.

O gosto pelas tramas fantásticas em torno das criaturas de caninos afiados vem desde a época de "Vamp", também escrita por Antônio Calmon. Juliana tinha apenas dois anos de idade em 1992, quando a novela foi ao ar, mas garante que ficava de olho na telinha. "Minha mãe conta que eu ficava paradinha olhando a história, como se estivesse entendendo tudo", ressalta.

Foi com a mesma precocidade que a menina começou na carreira artística. Fluminense de Niterói, Juliana foi descoberta por um "olheiro" de uma agência de modelos na praia, quando tinha oito anos. Ela sempre gostou de imitar artistas da televisão e cantar os "jingles" que ouvia nos comerciais, mas nunca pensou em ser atriz.

Depois de muitos testes e alguns comerciais, acabou estreando numa das inúmeras fases de Malhação, como a "princesinha" Gabriela, como ela mesma define a caçula da família de Vinícius Ferreira, personagem de André de Biase.

A atriz não consegue fugir ao lugar-comum ao avaliar a experiência no "folheteen", entre os anos de 2001 e 2002. Mas é com visível sinceridade que ela afirma que "Malhação foi uma escola", repetindo a frase de dez entre dez atores que debutam na novelinha.

Ao justificar a opinião, no entanto, Juliana acaba sendo original. Em lugar de destacar o ritmo intenso das gravações, a grande quantidade de texto ou a convivência com atores mais experientes, ela fala da mecânica dos bastidores da tevê. "Descobri o mundo da televisão. Não imaginava os capítulos escritos, os roteiros, os cenários, a preocupação com a continuidade... São tantos detalhes!", enumera, revelando interesse pela produção.

Estudante da 8ª série, Juliana pretende cursar uma faculdade de Cinema ou Artes Cênicas. A escolha pela profissão, que aconteceu por acaso, agora é uma certeza que ela encara com a maior responsabilidade. Tanto que não reclama por ter de conciliar os estudos com as gravações e com as horas gastas diariamente no trajeto Niterói/Rio/Niterói.

Apesar dos pesares, a atriz garante que é boa aluna e diz que aproveita os domingos, quando geralmente não grava a novela, para colocar os estudos em dia. "Sempre tirei boas notas e sei que, mesmo com o trabalho, é importante continuar estudando", opina.

Na escola, assim como nas ruas, o fato de estar novamente no ar mudou a rotina de Juliana. Ela acha normal o assédio do público e até curte dar autógrafos e posar para fotos. Mas fica atenta aos "amigos de ocasião". "Tenho amigas que, chova ou faça sol, faça novela ou não faça, vão estar sempre do meu lado. Mas, quando estou na tevê, as pessoas se aproximam mais, puxam assunto", diferencia.

O assunto favorito, claro, é a paixão de Pandora por Zeca. Apesar do "nariz em pé" da personagem, Juliana garante que muitos ainda torcem por ela. "O público está dividido. Muitos me chamam de metida nas ruas, outros querem que os dois terminem juntos", comenta.

Dividida, ela também está. Mas confessa que não se importa muito com os rumos da personagem. Juliana prefere curtir o trabalho a cada dia. "É muito bom ser uma vampira, porque temos poderes que não podemos ter na realidade", vibra, como se vivesse um conto de fadas.

Renata Petrocelli / TV Press

            

 
 » Conheça o Terra em outros países Resolução mínima de 800x600 © Copyright 2003,Terra Networks, S.A Proibida sua reprodução total ou parcial
  Anuncie  | Assine | Central do Assinante | Clube Terra | Fale com o Terra | Aviso Legal | Política de Privacidade