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Christiane Torloni será a próxima Helena de Manoel Carlos

Domingo, 29 de dezembro de 2002, 16h44

Jorge Rodrigues Jorge e
Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z

Manoel Carlos sempre foi um autor de grandes personagens femininas. Espécie de Chico Buarque da teledramaturgia, ele já afirmou que se sente muito à vontade dando voz e expressão à alma da mulher, algo que apreendeu na convivência doméstica, com mãe, esposa, filha e empregadas.

Em Mulheres Apaixonadas, próxima novela das oito, o título já diz tudo: Manoel vai mais uma vez retratar o universo feminino por meio dos pequenos dramas, sonhos e descobertas do cotidiano, outro de seus mais recorrentes trunfos.

Com estréia prevista para 17 fevereiro, Mulheres Apaixonadas gira em torno de várias histórias. A personagem principal é Helena, desta vez vivida por Christiane Torloni. Mas o elenco de nomes como Suzana Vieira, Maria Padilha, Vera Holtz, Paloma Duarte, Giulia Gam, Natália do Valle, Camila Pitanga e Carolina Dieckman deixa clara a importância das tramas paralelas.

Diretor geral da novela, Ricardo Waddington aponta este como um de seus grandes diferenciais. "Ela obedece à estrutura clássica do folhetim, mas em vários momentos os personagens coadjuvantes vão protagonizar, e vice-versa", analisa.

Um dos principais eixos da história é a relação da personagem central com as irmãs, Hilda e Heloísa, vividas por Maria Padilha e Giulia Gam. Christiane Torloni, que define sua Helena como uma das heroínas mais modernas da tevê, destaca a inovação no teor das confidências das três. "Elas não falam dos filhos, de problemas domésticos ou da política econômica do país. Falam de paixão, tesão e desejo", compara a atriz.

De fato, o próprio autor, que sempre batiza suas heroínas de Helena, reconhece que esta tem características que ele nunca ousou colocar nas outras, como, por exemplo, a transgressão. "Ela é politicamente incorreta, trai o marido, deseja se apaixonar novamente", explica o autor.

Quando a trama começa, a personagem está questionando o casamento de 15 anos com o músico Téo, vivido por Tony Ramos. As incertezas aumentam quando ela descobre que César, seu antigo namorado, vivido por José Mayer, ficou viúvo e está bem mais perto do que ela imaginava. Questionamentos que, segundo o autor, só poderiam acontecer a uma mulher de cerca de 40 anos. "A mulher de 40 anos está no esplendor de sua forma, de sua beleza, de seus desejos. Ela tem mais história para contar", justifica Manoel.

Já Christiane ficou encantada com a "humanidade" da personagem. "As heroínas clássicas não podem pecar. É muito difícil humanizar uma personagem que aparentemente não é humana", avalia a atriz.

A escolha de Christiane para o papel principal é uma novela que Manoel Carlos acompanha há alguns anos. A atriz viveu a filha da primeira Helena do autor: a de Lílian Lemmertz, em Baila Comigo, de 1981. Desde então, ele não tirou mais os olhos da carreira de Christiane, mas nunca conseguiu conciliar uma participação da atriz em uma trama sua. "Tem muita gente com quem eu sempre quis trabalhar e nunca consegui. Foi assim com o Cláudio Marzo, com quem trabalho agora pela primeira vez", confessa o autor.

A escalação do elenco, é, aliás, um dos trabalhos favoritos de Manoel. Ele garante que não começa a escrever uma novela antes de fechar os nomes dos atores. E jura que este detalhe é, inclusive, cláusula de seu contrato com a Globo. "Participo da escolha do ascensorista ao dono do hotel", diverte-se o autor.

Em Mulheres Apaixonadas, Maneco - como é carinhosamente chamado por sua equipe - criou papéis especialmente para alguns de seus "amuletos", como Suzana Vieira, Tony Ramos, José Mayer e Umberto Magnani, que foi, aliás, o responsável pela inclusão de um personagem de última hora na trama da minissérie Presença de Anita. "O texto já estava escrito há alguns anos. Quando reli, vi que não tinha personagem para o Umberto. Criei então um médico, porque não faço novela sem o Umberto", sentencia.

A confiança na equipe é tão grande que chega a amenizar a apreensão do autor com a estréia numa época pré-carnavalesca, e em pleno horário de verão. "É claro que não é recomendável. Mas eu sou contratado sem data para estrear. Eles me pagam para escrever a novela", conforma-se, sem perder o bom humor.


Renata Petrocelli/ TV Press

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