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Cláudio Lins embarca em Sabor da Paixão e quer valorizar carreira

Sábado, 28 de setembro de 2002, 10h52

Lins chega a inventar personagens
para compor Luís Felipe. (Foto: TV Press)

Antes mesmo de começar a gravar Sabor da Paixão, novela que a Globo estréia nesta segunda, às 18h, Cláudio Lins já se dedicava a Luís Felipe, seu personagem na trama. Desde que recebeu a sinopse, o ator escreve páginas e mais páginas sobre Luís Felipe. Já chegou até a criar personagens que não aparecem no texto de Ana Maria Moretzsohn, como o pai e um irmão do empresário. "É a minha diversão. E ajuda a compor o personagem, pois eu procuro um passado que explique o presente dele", justifica.

Luís Felipe é sócio de Alexandre, personagem de Luigi Baricelli, em uma enoteca. Nas histórias de Cláudio, foi exatamente o gosto pelos vinhos que aproximou os dois amigos. "Na faculdade, eles eram os únicos que não gostavam de chope", diverte-se. O início do romance com Branca, vivida por Vanessa Lóes, também aparece nos escritos do ator. Sabe-se que ela foi namorada de Alexandre antes de se casar com Luís Felipe. Mas Cláudio vai mais longe. Para ele, a ciumenta Branca resolveu "investir" no melhor amigo do namorado quando viu que não conseguiria segurá-lo. "Numa festa, ela viu o Alexandre chegando, pulou no pescoço do Luís Felipe e tascou-lhe um beijão", revela o "co-autor". Mais uma faceta da versatilidade de Cláudio, que é cantor, comandou o A Vida É Um Show, da Rede Brasil, e sonha dirigir filmes.

Como surgiu o convite para fazer Sabor da Paixão?

A história é curiosa. Eu sabia que estavam fazendo testes para o personagem principal. Várias pessoas me disseram para ligar e pedir para fazer o teste, mas eu resistia. Até que liguei para a Ana Maria e deixei um recado. Depois, liguei para a Rosane Quintaes, produtora de elenco, e escancarei: "E aí, Rô? Pára de procurar. Sou bonito, bom ator, tenho experiência. O que está faltando?". E ela me ligou para fazer o teste. Lá, conversando com o Ulysses Cruz, eu o convidei para assistir ao Elis, musical que eu estava fazendo. Ele me disse que a Denise Saraceni tinha visto, adorou o meu trabalho e, por isso, me chamou para os testes. Então, não sei o que funcionou mais. O personagem principal acabou ficando com o Luigi, mas eu ganhei o Luís Felipe.

Você já tinha alguma familiaridade com o mundo dos vinhos?

Eu já gostava, mas não com esta profundidade. Morei um tempo em Portugal e lá comecei a desenvolver o gosto pelos vinhos. Por outro lado, o meu pai é muito interessado em vinhos. Quando vou à casa dele, ele sempre tem um vinho bacana, me mostra. Outro dia, ele me deu de presente um livro sobre o assunto.

Foi difícil escolher entre a novela e o A Vida É Um Show?

No início, eu tive esperança de conciliar a novela e o programa, que eu gravava só uma vez por semana. Mas a Globo não aceitou. Doeu largar, porque foi o programa que me trouxe de volta à mídia. Além disso, tive a oportunidade de conhecer e contar histórias de alguns de nossos heróis da música. Por outro lado, é bom estar com a cabeça livre para a novela. Corria o risco de faltar com a qualidade em um ou outro trabalho.

Você se sente dividido entre as carreiras de cantor e ator?

A princípio, é complicado aceitar esta pluralidade. Eu já senti a obrigação de escolher. Hoje em dia, procuro viver o presente. Então, agora, sou ator. Por acaso, a última entrevista que fiz no programa foi com o Sérgio Ricardo, que é impressionante: foi ator, diretor, é um grande compositor, músico, cantor, toca piano divinamente, fez filmes na época do Cinema Novo. Por que não? Arte é uma coisa aberta. Hoje, penso inclusive em investir em cinema. Estava fazendo faculdade antes de começar a novela. Tive de trancar, mas dirigir ainda está nos meus planos.

Ser filho do músico Ivan Lins e da atriz Lucinha Lins aumenta a cobrança quanto ao trabalho?

Seria obrigação minha buscar uma identidade. Mas eu não tenho esta preocupação. Sou uma pessoa muito crítica, me cobro muito, mas não por isso. Eu não acho que precise ser melhor do que eles, superá-los ou ser lembrado por mim e não por eles. A minha auto-cobrança é pela qualidade do meu trabalho. Ela seria a mesma se eu não fosse filho deles.

Renata Petrocelli / TV Press

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