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Gianecchini busca inspiração para Toni em seus antepassados

Sábado, 15 de junho de 2002, 00h32

Luiza Dantas/CZN

Reynaldo Cisoto Gianecchini Júnior descende de italianos por parte do pai, Sr. Reynaldo, um professor de química. Antes de embarcar para as primeiras gravações de Esperança na Itália, o ator foi visitar uma tia de 86 anos na cidade de Olímpia, em São Paulo. Ela é brasileira, filha de pai italiano, e é famosa por conhecer as histórias da família. Reynaldo afirma que se emocionou ao saber da trajetória de seus antepassados, especialmente porque existem semelhanças com a trama de Toni na novela. "As dificuldades que enfrentaram no Brasil foram parecidas", frisa o ator. Logo que chegou na cidade de Civita di Bagnoreggio, decidiu ir a região da Toscana, onde sua família se originou. "Eles moravam em Lucca, que fica ao lado de Pisa", explica o ator.

Reynaldo lembra que levou três horas dirigindo de Civita a Lucca. Para ele, que nasceu em 12 de novembro de 1972 em Birigui, cidade paulista próxima ao Mato Grosso do Sul que fica à sete horas da capital paulista, não foi nada cansativo. "Fiz brincando", gaba-se. Na verdade, Reynaldo caiu na estrada mesmo quando se tornou modelo internacional. Depois de se formar em Direito pela PUC paulistana, em 1997, decidiu deixar a carreira de lado e investiu na de modelo. Durante oito anos desfilou e fotografou, sendo que dois deles no exterior. Reynaldo tinha casa na França, mas confessa que vivia que nem cigano entre as cidades de Paris, Nova Iorque, Londres, Milão, Berlim... "Estava sempre na ponte-aérea. Era uma correria", recorda.

Mas Reynaldo é enfático ao afirmar que sua carreira como modelo terminou definitivamente. Desde que estreou na tevê, em junho de 2000, tem cada vez mais certeza que quer ser ator. Tanto que a primeira providência foi entrar para a companhia de José Celso Martinez, diretor do renomado Teatro Oficina. A preocupação em estudar e se preparar para encarar novelas na televisão é um dos motivos que Reynaldo admite ter colaborado para diminuir o preconceito contra os modelos no veículo. Ele cita as colegas de elenco, Ana Paula Arósio e Maria Fernanda Cândido, como exemplo de ex-modelos que se dedicaram a profissão de atriz. "Ninguém pode largar a profissão, qualquer seja, e achar que pode fazer televisão. Tem que estudar antes de ir para a frente das câmaras", reconhece o ator.

Na trilha artística - Reynaldo Gianecchini tem duas novelas e um filme no currículo. Ele vivia Agenor na peça Boca de Ouro, de Nélson Rodrigues, quando foi visto e chamado para o teste na Globo. O personagem era o Edu de Laços de Família. Manoel Carlos queria um desconhecido do público para o papel e Reynaldo foi o escolhido. Estourou logo que apareceu na telinha. Além de namorar a apresentadora e jornalista Marília Gabriela, duas décadas e meia mais velha que ele e hoje sua esposa, seu personagem se relacionava com os de Vera Fischer e Carolina Dieckman, mãe e filha na história. Os beijos 'calientes' com Vera em algumas cenas, com direito a língua e tudo, causaram sensação na mídia. "Fui muito cobrado na época", admite.

Ainda no embalo de Laços, encenou a peça O Príncipe de Copacabana, dirigido por Gerald Thomas. A peça contava a história dele próprio, um modelo que estourava na televisão. O ator não esconde que a experiência com o diretor não foi nada tranqüila. Logo depois, Reynaldo participou de sua segunda novela, em 2001, As Filhas da Mãesucesso na tevê, mais um papel ligado a sua própria trajetória. O detalhe é que o autor colocou Cláudia Jimenez para fazer par romântico com Reynaldo, uma espécie de contra-senso. "Curti esta novela do início ao fim. Pena que terminou antes do previsto e fica parecendo que foi um fracasso", reflete. Em fevereiro de 2002, estreou na tela grande em Avassaladoras, comédia romântica de Mara Mourão. Ele interpreta Tiago, um conquistador insaciável, papel que mais uma vez explora a imagem de galã do ator. "Este filme foi feito para entreter. Agora quero fazer outro com uma carga dramática mais densa", avisa Reynaldo.

Veja também:
» Reynaldo Gianecchini promete cantar e tocar em Esperança
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Rodrigo Teixeira
TV Press

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