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Saiba quem é quem em Esperança

Sexta, 14 de junho de 2002, 12h39

Conheça o perfi dos personagens de Esperança, a nova novela das 20h da Globo que começa na segunda-feira, dia 17.

Núcleo italiano
Genaro (Raul Cortez) - Pianista de grande talento, mas de pouca sorte na vida, jamais conseguiu exercer a sua arte plenamente. Pai de Toni, transferiu para o filho todos os seus sonhos de sucesso e praticamente o criou sentado ao piano. Virtuoso, é amante dos clássicos dos grandes compositores, que executa com maestria, e despreza a música menor, como as "cançonetas" da época - adoradas por Toni. Vive de dar aulas, o que faz com competência e seriedade, não aturando alunos que não demonstrem talento e vontade de aprender. Seus alunos estão rareando, em virtude da crise que a Itália também atravessa, como conseqüência do crash da Bolsa de Nova York. Seu relacionamento com o filho é difícil: os dois rompem relações quando Toni decide embarcar para o Brasil.

Rosa (Eva Wilma) - Casou-se com Genaro ainda bem moça e é um exemplo de esposa e companheira, embora viva às turras com o marido, principalmente por causa do filho. Ao contrário do marido, abençoará Toni, quando ele partir para o Brasil, e passará seus dias rezando por ele, considerado a única riqueza da sua vida. Quando começarem a chegar cartas de Toni, dando conta de suas aventuras e desventuras no Brasil, fingirá que não percebe que o marido as lê, às escondidas, e até facilitará as coisas para que isso aconteça. Vai sofrer muito quando Maria desaparecer com seu neto, o filho que Toni deixou na Itália sem saber.

Giuseppe (Walmor Chagas) - Irmão mais velho de Genaro, viveu durante 20 anos no Brasil, para onde viajou logo após o início da Primeira Guerra Mundial. Fugiu da luta na Europa para vir se meter em outras batalhas aqui, primeiro ao abraçar o anarquismo com toda a paixão e, depois, transformando-se num comunista convicto. Homem razoavelmente letrado e politizado, e sempre agindo de peito aberto na defesa de suas convicções, acabou pagando caro por isso. Metido em greves e em outros movimentos, foi preso tantas vezes que até perdeu a conta. De volta à Itália, busca abrigo na casa do irmão Genaro. Chega derrotado e com os pulmões comprometidos por uma tuberculose, herança das celas por onde andou e das agruras pelas quais passou no Brasil. Ainda assim, incentiva o sobrinho Toni a buscar o seu futuro do outro lado do oceano, mas faz uma recomendação sábia: a de que ele jamais se meta com política e eleja o trabalho como único caminho para a fortuna. Morre às vésperas de Toni partir e conta um segredo ao sobrinho: no Brasil, teve uma filha que só conheceu muito pequena e que se chama Nina.

Toni (Reynaldo Gianecchini) - Antonio é o nome de batismo de Toni. Bonito, forte, de espírito aventureiro como o do tio, é um belo pianista, como o pai. Mas sua arte é outra: suas mãos são mágicas quando moldam, em argila, em gesso ou em qualquer outro material, figuras de anjos e santos, ou bustos, ou o que quer que seja. Gosta mais do que faz do que do piano, onde costuma tocar "cançonetas", como Marecchiare, que irritam o pai. Seu primeiro amor chama-se Maria. Vive com ela uma aventura romântica às escondidas por temor aos pais, inimigos por fatos ocorridos no passado. Toni já teria enfrentado essa situação, mas tal coragem falta à sua amada. Maria acaba deixando que Toni parta sozinho para o Brasil jurando que esperará por ele, sem que nenhum dos dois saiba que ela está grávida. No Brasil, Toni encontrará dois novos amores: o da espanholinha Eulália e o da bela judiazinha, Camilli.

Maria (Priscila Fantin) - É uma bela ragazza italiana que se perde de paixão por Toni. Mesmo sabendo que seu pai, Giuliano, jamais consentiria o namoro, ela se entrega. Mas, no momento em que Toni fala em levá-la para o Brasil, recua: opta por esperar que ele volte rico para, só então, se enfrentar à família. Quando nasce o filho de ambos, é expulsa de casa pelo pai, mas Giuliano volta atrás quando fica sabendo que seu inimigo Genaro também não reconheceu o neto por ter rompido com o filho. A situação é salva por um heróico pretendente: Martino pede Maria em casamento e aceita seu filho em troca de a moça esquecer Toni para sempre. Assim, a criança é separada dos avós paternos e Maria obrigada a jurar, até o fim dos seus dias, que o filho não pertence a Toni.

Giuliano (Antonio Fagundes) - Viúvo, o pai de Maria é um fascista convicto - ao contrário de Genaro, pai de Toni. Para a filha única quer um casamento que atenda a seus interesses. Dono de algumas terras, julga-se muito importante e cuida para que a filha não caia nas mãos de aventureiros de olho na herança. Quando descobre que Maria está grávida do filho de Genaro, Toni já está longe para poder reparar o que fez à ragazza e Giuliano acaba obrigando a filha a se casar com Martino.

Martino (José Mayer) - Italiano bem mais velho do que Maria, vem de uma família com algumas posses. Inicialmente rejeitado pela moça, revela-se um marido atencioso e apaixonado, mas também terrivelmente ciumento e, por isso mesmo, perigoso. Acaba conquistando a mulher por cumprir bem as obrigações conjugais. Traz Maria em rédea curta, tem com ela outros filhos e a faz esquecer definitivamente a antiga paixão.

Luiza (Fernanda Montenegro) - Avó de Maria e sogra de Giuliano. Detesta o genro e será cúmplice da neta em seu romance com Toni.

Luigi (Massimo Ciavarro) - Italiano dono de uma taberna herdada do pai e freqüentada pelos moradores da cidade, como Genaro e Giuseppe. Testemunha bebedeiras e confissões de seus patrícios.

Núcleo das fazendas
Vincenzo (Othon Bastos) - Italiano rude, mas simpático, quase analfabeto. Imigrante, chegou ao Brasil muito jovem, com as últimas levas de italianos contratados para trabalhar nos cafezais de São Paulo. Já estava casado com Constância e pai de Caterina e Marcello. Chegou. Andou com a família por várias fazendas, arrebentando-se no trabalho e guardando cada tostão com os olhos postos no futuro. Comeu o pão que o diabo amassou antes de se transformar num dos donos da fazenda que pertencia a Gumercindo, um dos barões do café falido em conseqüência da crise que se abateu sobre os cafezais brasileiros após o crash da Bolsa de Nova York. Para tomar posse das terras, se associou a mais dois italianos e, por acordo, decidiram os três que Vincenzo as administrará, com todos os poderes para tal. Sentindo-se dono das terras, Vicenzo trabalha como mouro: ele, a mulher e os filhos, das cinco horas da manhã até o cair da noite. Dono de um caráter forte e determinado, traz os filhos em rédea curta. Enfrentará uma oposição terrível de Francisca, dona da fazenda vizinha à sua.

Constancia (Araci Esteves) - Italiana rústica, mulher de Vincenzo. Apesar da rudeza, é simpática, despachada e não tem papas na língua quando se trata de defender a família. Contrariando a filosofia do marido, Constancia sonha dar algum estudo aos filhos. No trabalho, é pau para toda obra. Costuma dizer que nasceu com a enxada nas mãos e que, por isso, não teme a lida. Esconderá os males físicos que a afligem por não dar maior importância a eles e "para não gastar dinheiro com médico e remédios". Se enfrentará a dona Francisca.

Marcello (Emilio Orciollo Netto) - Italianinho que puxou ao pai em tudo, jamais se atreve a contrariar o velho. Analfabeto, mas inteligente, é capaz de encantar com a sua prosa, a ponto de acabar por conquistar a simpatia de Beatriz, filha da dona Francisca Mão de Ferro, inimiga do pai e de toda a família. O amor por ela será tomado como um castigo, fazendo-o sofrer. Quando finalmente se enfrentar ao pai, viverá momentos dramáticos.

Caterina (Simone Spoladore) - Bela jovem, de mãos calejadas, mas porte de princesa. Analfabeta como o irmão Marcello, demonstra uma alegria de viver que encanta. Já teve muitos admiradores, mas jamais se deixou atrair por nenhum deles. Não sabe o que é o amor, até conhecer Maurício, irmão de Beatriz, também filho de dona Francisca Mão de Ferro. Mas a paixão desponta ao mesmo tempo em que é assediada por Gaetano, filho de um dos sócios do pai que incentiva o namoro dos dois, com os olhos postos nas terras, num jogo de interesses que termina mal. O amor de Caterina por Maurício começa de maneira estranha: a partir da repulsa que ela sente pelo almofadinha de maneiras gentis.

Gaetano (Zé Victor Castiel) - Filho de um dos sócios de Vincenzo na fazenda, é um tipo rude. Forte como um touro, tem os miolos moles, mas não chega a ser mau caráter. Tem na sua força física o seu maior motivo de orgulho. Apaixonado por Caterina, fará de tudo para impressioná-la nas visitas que faz à fazenda. É do tipo comilão, capaz de devorar uma travessa de macarrão sem se dar conta de que outros estão sentados à mesa. Não é nem um pouco refinado, o que afasta ainda mais a sua pretendida, apesar de Vincenzo e Constância verem com bons olhos a corte que ele faz à filha. Com ciúmes de Caterina, chamará Maurício para a briga. Será por causa dele, e de mágoas guardadas, que seu pai acabará vendendo a sua parte na fazenda para dona Francisca Mão de Ferro.

Adolfo (Antonio Petrin) - Pai de Gaetano, um dos sócios italianos de Vincenzo na fazenda. Vai incentivar a união do filho com Caterina.

Farina (Paulo Goulart) - Sócio de Vincenzo e de Adolfo na fazenda.

Francisca (Lúcia Veríssimo) - É uma bela e fina viúva. Mãe de Maurício e Beatriz, foi educada nos melhores colégios e viveu um casamento feliz com Marcílio Moreira Alves (participação de José Augusto Branco). Mesmo em meio à fartura proporcionada pelo marido, sempre esteve atenta à máxima de que dinheiro não cai do céu. Sua família escapou praticamente ilesa da grande crise que se abateu sobre a economia brasileira porque Marcílio sempre teve os pés no chão na administração de sua fortuna - a maior parte da qual não confiada aos bancos. O grande segredo da família é uma espécie de caixa-forte, cujo acesso se dá através de um alçapão muito bem disfarçado, coberto por um tapete sobre o qual fica a mesa de jantar. Ao morrer, e antes de entregar a chave da caixa-forte à mulher, Marcílio a faz jurar que jamais terá outro homem em sua vida e que lhe guardará fidelidade e luto eternos. Francisca sofre uma mudança radical após a morte do marido: vira uma espécie de "coronela" e começa a ser chamada, pelos empregados de sua fazenda e pelo povo da região, de dona Francisca Mão de Ferro. Obstinada, faz de tudo para comprar a fazenda de Vincenzo, criando grandes atritos com o italiano e sua família.

Mauricio (Ranieri Gonzalez) - Filho de Marcílio e de Francisca, educado nos melhores colégios e em Paris, onde morou durante longos anos. Tem maneiras finas e delicadas, que contrastam com as do pai e levam muita gente - principalmente os italianos vizinhos, inimigos de sua mãe - a duvidar de sua masculinidade. Romântico por natureza, vai se impressionar com a beleza rústica de Caterina e acabará se apaixonando por ela, no auge da luta entre as suas famílias. De índole pacífica, se enfrentará à mãe.

Beatriz (Miriam Freeland) - Jovem e bela, é mais nova do que o irmão. Fina e requintada, também educada nos melhores colégios, admira a fortaleza do pai mas se desgosta com a mudança de comportamento da mãe. Amiga e confidente de Maurício, não esconde dele o misto de pena e admiração que começa a sentir pelo italianinho Marcello, a exemplo do que acontece com o irmão ao conhecer Caterina. Sentindo-se inútil, resolve, contra a vontade da mãe, abrir uma escola para alfabetizar as crianças e os adultos das fazendas. O irmão a ajuda e a apóia na idéia, abrindo caminho para que se estreite o relacionamento de ambos com os filhos de Vincenzo, que acabarão sendo atraídos para a escola.

Júlia (Sheron Menezes) - Principal criada da casa de Francisca, é uma bela mulata. Amante da leitura, tem maneiras educadas, aprendidas no convívio com a família à qual serve desde menina. De uma lealdade cega, goza da total confiança de todos e, principalmente, de Beatriz, que a ensinou a ler e a escrever. Incentiva a "sinhaninha" a abrir a escola e, nas poucas ausências de Beatriz, dará aulas aos meninos da região. A altivez e o espírito de liderança de Júlia não condizem com sua condição de criada.

Januário (Edson Lozano) - Morador do vilarejo que se tornará aluno de Beatriz e de Maurício na escola.

Núcleo espanhol
Manolo (Otávio Augusto) - Espanhol, chegou ao Brasil ainda bem moço, solteiro e sozinho. Não se adaptou à lavoura e acabou beneficiando café (tratando os grãos para consumo), no interior paulista. Trabalhador braçal, gastou os ombros fortes na carga e descarga das sacas. O patrão, também espanhol, mas já bem sucedido na vida, percebeu nele qualidades que os outros carregadores não tinham e foi dando-lhe oportunidades, que ele soube aproveitar. Aprendeu a calcular o peso do café limpo de cada saca, a descontar as impurezas e a fazer o cálculo da renda de cada lote, sempre puxando a brasa para a sardinha do patrão, sem nenhum remorso. E também sempre atento a todo o processo, que acompanhava de perto: do café limpo que jorrava das bicas, já selecionado, até as ligas das peneiras, para posterior ensacamento e embarque na estrada de ferro, com destino ao Porto de Santos. Acabou se transformando em sub-gerente da filial onde trabalhava e passou a gozar da mais total e absoluta confiança do patrão. Casou-se com Soledad, filha de um fazendeiro espanhol, quando já estava bem posto na vida, sem passar pelas etapas de namoro e noivado. Felizes, tiveram uma filha, Eulália. Com a crise do café, passou a viver o drama do desemprego. Foi o último a ser mandado embora, com o coração apertado, mas sem mágoas, por entender a situação difícil pela qual o patrão passava. Como prêmio por sua dedicação, recebeu uma gratificação inesperada, tábua de salvação nos anos seguintes. Sem ter mais o que fazer em Santos, e sem saber fazer outra coisa na vida além de lidar com o café, vai para São Paulo, com a mulher e a filha, tentar a sorte.

Soledad (Denise Del Vecchio) - Filha de pais espanhóis, chegou ao Brasil ainda no colo da mãe. Fala razoavelmente o português, ainda que misturando as duas línguas de vez em quando, como o marido. É dona de casa prestimosa, pois foi educada para isso, sem nunca ter tido uma criada para ajudá-la. Confessa que se apaixonou pelo marido aos poucos e, principalmente, depois de ter ficado grávida. Mãe e esposa amantíssima, é quem dá ânimos ao marido nas situações difíceis. Para ajudá-lo, será capaz de costurar e de lavar roupa para fora às escondidas. Será grande amiga e confidente da filha Eulália, razão maior da sua existência.

Eulália (Giselle Itié) - Nascida no Brasil, aprendeu a falar o castelhano dentro de casa e o português na escola e com as amigas. Fez apenas o grupo escolar e só não continuou a estudar porque na cidade onde morava não havia outros cursos. Nunca namorou ninguém e despertou para o amor quando conheceu Toni, mas a paixão pelo italiano não será correspondida. Para ajudar o pai, acabará empregada na mesma tecelagem onde trabalha Nina e viverá uma história complicada com Humberto, filho do patrão.


Núcleo do cortiço
Nina (Maria Fernanda Cândido) - Jovem e bela, é órfã de pai e vive com a mãe Madalena no cortiço, onde atiça, sem querer, o desejo de muitos moradores. Sabe se defender de tais assédios com firmeza e graça. É desejável por natureza e sua jovialidade e alegria, apesar da dureza da vida que leva, irradiam uma simpatia que a torna ainda mais atraente. Único apoio da mãe Madalena, que vive às voltas com problemas de saúde, Nina tem um emprego que não lhe traz nenhuma alegria: trabalha numa tecelagem e é consciente do regime de quase escravidão a que é submetida. Se rebela contra isso, como também se rebela contra os assédios de Humberto, o filho do patrão. Quando estoura a revolução de l932, Nina pede licença da tecelagem para servir como enfermeira no front paulista. Humberto lhe nega a licença, mas ela se afasta do emprego assim mesmo. Na volta, encontra seu tear ocupado por Eulália. Humberto usa esta desculpa para negar-lhe trabalho, fazendo a proposta de que se transforme em sua amante. Recebe como resposta uma bofetada e Nina perde de vez o emprego. A partir daí, contudo, Humberto se apaixona verdadeiramente por ela e a disputa com José Manoel, cuja vida Nina salvou durante a revolução. Nina é a filha que Giuseppe menciona para o sobrinho Toni no leito de morte. Toni terá sempre a esperança de encontrar a prima.

Madalena (Laura Cardoso) - Mãe de Nina, vive doente, sendo um peso nas costas da filha. Mas Madalena sofre por não poder ajudá-la. Não quer morrer antes de ver a filha casada e amparada na vida, e, por isso, acabará sendo uma aliada inocente de Humberto, contrária ao português José Manoel.

Humberto (Oscar Magrini) - Filho do dono da fábrica de tecelagem, onde trabalha como gerente. Mulherengo, assedia todas as operárias. Se envolverá com Eulália, que cederá a seus encantos, mas se apaixonará por Nina, que não se deixará intimidar pelo filho do patrão.

Amadeo (Eduardo Mancini), Mario (Cláudio Mendes), Sebastião (Sergio Migliaccio), Mafalda (Anídia Martins), italianos moradores do cortiço, e Julieta (Renata Soffredini), operária da fábrica de tecelagem.

Núcleo da república
José Manoel (Nuno Lopes) - Estudante da Politécnica, é português, mas chegou ao Brasil ainda menino. Simpático e bem falante, considera-se brasileiro e detesta que os companheiros da república, estudantes como ele, o chamem de Murruga, ainda que carinhosamente. Tem o pavio curto; não é do tipo que leva desaforos para casa. Sua família mora no Rio de Janeiro, onde seu pai é um comerciante bem sucedido. Por escolha própria, fez praticamente todos os estudos em São Paulo e, por isso mesmo, se considera paulista como os demais. Como prova disso, é um dos primeiros a se alistar para atuar na linha de frente da Revolução de 32, de onde volta ferido após ter escapado da morte por obra e graça dos cuidados que recebeu da enfermeira Nina. Sua luta para conquistar o amor de sua salvadora será muitas vezes engraçada e comovente.

Marcos (Chico Carvalho) - Está terminando o curso de Direito na faculdade do Largo de São Francisco quando tem que abandonar os estudos porque o pai, fazendeiro de café falido graças à crise, já não tem como ajudá-lo. Sem mesada, Marcos terá que buscar seus próprios meios para realizar o sonho de se formar. É o mais maduro entre os demais estudantes e o grande apaziguador dos conflitos da república.

Rafael (Mariz) - Nordestino, é filho de um fazendeiro de cacau da Bahia, chefe político da região. Estuda Direito com todas as regalias proporcionadas pelo pai, que quer vê-lo advogado formado para lhe passar o bastão de líder político do curral eleitoral nordestino. Embora seja um orador de palavra fácil, Rafael não demonstra tendência para "coronel". Se depender de suas idéias, o pai correrá o risco de tê-lo na oposição. O bolso quase sempre cheio de Rafael "salvará a pátria" dos seus companheiros da república. Rafael, apesar de bom estudante, é amante da boemia e terá como amante uma bela francesa, descoberta por ele num dos prostíbulos da época.

Felipe (Daniel Lobo) - Rapaz de espírito gozador e brincalhão, parece não levar nada a sério na vida. Estudante de Direito na mesma faculdade de Marcos e Rafael, parece fazer o curso por fazer, dando a impressão de que é o único que não está nem aí para os estudos. Contudo, é bom aluno. Com as dificuldades financeiras que assolam o país, quase larga tudo para ajudar o pai, mas os amigos o fazem desistir da idéia. O pai é dono de uma grande loja de armarinhos, ferragens e secos e molhados em Ribeirão Preto, cuja freguesia praticamente desapareceu com a crise.

Mariusa (Regina Maria Dourado) - Nordestina sozinha na vida, trabalha para a tropa da república como se fosse a segunda mãe de todos. Lava, passa, cozinha e vive os problemas de cada um como se fossem seus. Bondosa ao extremo, sempre encontra uma palavra de conforto quando lhe fazem confidências, mas também distribui pitos quando acha necessário. Por não ter a quem sustentar, guarda cada tostão dos seus salários, sem saber a quem deixar como herança. Comove a tropa ao propor continuar trabalhando de graça durante os momentos de crise.

Isabela (Mareliz Rodrigues) - Sobrinha de Mariusa.

Núcleo judeu
Ezequiel (Gilbert) - Judeu egípcio, nascido e criado no Cairo. Ainda bem jovem, tentou a sorte na Rússia, onde se apaixonou pela judia russa Tzipora, com quem se casou. Os dois começaram a vida com a ajuda dos familiares dela, mas, em l913, já farejando perigo de guerra no ar, ele resolveu imigrar para o Brasil, contrariando a vontade dos sogros. Assim escaparam da Primeira Grande Guerra, que acabou estourando em l914. Chegaram trazendo algumas economias e se estabeleceram, com a ajuda de patrícios, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, onde nasceu Camilli, filha única do casal. Ezequiel começou modestamente com um pequeno armarinho, mas progrediu depressa, graças ao talento para o comércio e à simpatia. Bem de vida, sem ser milionário, Ezequiel resiste à crise com galhardia e com as economias que sempre soube amealhar. É amante das artes, principalmente da música. Dará emprego a Toni, por simpatizar com o italiano, e consentirá o casamento dele com a filha Camilli, impondo uma condição: que Toni abandone o catolicismo e abrace sua religião.

Tzipora (Eliana Guttmann) - Judia russa, nascida em Kiev. Casou-se com Ezequiel por amor. Como toda mãe judia, protege a filha Camilli como uma galinha choca. Intervirá para que Ezequiel consinta o casamento da filha com Toni, mas também fará questão de que o genro se converta.

Camilli (Ana Paula Arósio) - Filha única de Ezequiel e Tzipora, foi educada dentro dos princípios e valores religiosos dos judeus. Vai se apaixonar perdidamente por Toni e lutar por esse amor.

Amigos de Toni no Brasil
Agostino (Chico Anysio) - Escultor italiano, morador da área pobre de São Paulo, em cuja casa Toni vai se hospedar por uns tempos. Para ajudá-lo, Toni chegará a vender suas peças na rua.

Mathias (Milton Gonçalves) - Negro estivador do cais. Ele e a mulher Noêmia (Kenya Costta) serão os primeiros a acolher Toni quando este desembarcar, como clandestino, no Porto de Santos.

Bordel
Francesinha (Gabriela Duarte) e Ruiva (Tatianna Monteiro).

Redação Terra

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