Segunda, 10 de junho de 2002, 18h19
Além das reviravoltas na vida amorosa de Jade (Giovanna Antonelli), a novela O Clone também caiu na boca do povo com os bordões criados para seus personagens. Difícil não ouvir no mínimo um "inshallah" vindo de um grupinho meninas adolescentes ou uma dona-de-casa comentar no supermercado que o aumento no preço do feijão "né brinquedo não".A autora Glória Perez criou a maioria das gírias, mas também deu liberdade para os atores inventarem suas próprias. É o caso de Solange Couto, intérprete da Dona Jura, que soltou seu primeiro "né brinquedo não" quando quase bateu o carro no trânsito carioca. Todas as expressões do núcleo muçulmano surgiram a partir das pesquisas da autora. Alguns religiosos, porém, reclamam que Glória exagerou na dose - alegam que ninguém sai por aí ameaçando os outros com chibatadas, por exemplo. Nas ruas, os bordões ganharam outros significados. O "inshallah" de Khadija (Carla Dias) geralmente é usado para exaltar algo. Já quando alguém aconselha o amigo a "jogar ao vento" não está pedindo para abandonar uma mulher muçulmana à própria sorte, mas sim para não se preocupar com determinada situação. Confira o significado de alguns bordões de O Clone: Bom te ver - Saudação do personagem Ligeirinho, vivido por Eri Johnson Né brinquedo não - Situação complicada Jogar ao vento - Sobreviver à própria sorte Macktub - Está escrito Inshallah - Se Deus quiser, tomara Queimar no mármore do inferno - O que acontece quando uma pessoa comete "haram" Haram - Pecado Espetaculosa - Mulher que enfeita-se para todos olharem Exibir a figura - Se exibir, querer aparecer A cada mergulho, um flash - Descrição de Odete (Mara Manzan) sobre o Piscinão de RamosVeja também: » Especial sobre o final de O Clone
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Redação Terra
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