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Carla Regina: a nora dos sonhos de Dona Jura em O Clone

Domingo, 09 de junho de 2002, 16h28

Se depender de Dona Jura, geniosa dona de botequim encarnada por Solange Couto em O Clone, o final feliz da veterinária Dora está garantido na novela. A personagem de Carla Regina já conquistou o coração da mãe de Xande, vivido por Marcelo Novaes. Na torcida organizada de Dora estão também os amigos do rapaz, cansados de ver seu sofrimento pelo envolvimento de Mel - Débora Falabella - com as drogas. Mas, como o romance de Mel e Xande sempre teve grande aceitação junto ao público, Carla acredita que a personagem vai despertar reações. "Pode ser que eu apanhe na rua. Não sei se as pessoas vão achar que a Dora entrou para roubar o Xande da Mel", brinca, animada com a possibilidade de mexer com o público.

Longe da Globo desde 99, quando interpretou a jornalista Ana Paula em Andando nas Nuvens, Carla ficou muito feliz com o convite do diretor Jayme Monjardim, com quem já tinha trabalhado em Chiquinha Gonzaga, e da produtora de elenco Frida Richer. "É bem legal estar voltando para a Globo numa novela das oito, mesmo que seja no final", comemora a atriz, que já não perdia um capítulo de O Clone antes mesmo de saber que participaria da novela. A euforia foi tanta que a atriz nem se preocupou com o pouco tempo que teria para se preparar para o trabalho. Ela conta, orgulhosa, que recebeu o convite num dia e no outro já estava gravando.

Trabalho, aliás, é algo que nunca assustou a atriz. Depois de estrear em Tocaia Grande, da extinta TV Manchete, Carla não parou mais. Fez mais três novelas seguidas na emissora - Xica da Silva, Mandacaru e Brida -, emendou os dois trabalhos na Globo e a novela Marcas da Paixão, da Record, na qual interpretou a protagonista, Guida.

Durante o período em que ficou afastada da tevê, Carla foi para a Bahia rodar o longa São Francisco, Um Rio Cheio de Histórias, de Carla Camuratti, que deve ser lançado no final deste ano. "Foram cinco meses na Bahia, num calor de 43º C à sombra e muito pernilongo, mas foi maravilhoso", conta, animada com sua primeira atuação no cinema. No filme, Carla vive Celeste, uma arquiteta que percorre todo o rio São Francisco de barco em busca do namorado, o fotógrafo Henrique - vivido por Fábio Assunção -, que desaparece depois de ir fotografar o Velho Chico.

Entre os planos para o futuro, mais trabalho. Apesar de não ter nenhum projeto em vista para depois da novela, a atriz pretende fazer muita coisa ainda este ano. "Quero muito fazer cinema e gostaria de debutar no teatro. Até hoje não consegui conciliar", conta, ansiosa.

"Workaholic" assumida, Carla não dispensa, no entanto, as visitas à casa de amigos e os filmes e documentários a que gosta de assistir na tevê. Caseira, quando sai prefere ir ao teatro. E, apesar de ser paulistana, adotou o Rio de Janeiro, cidade para onde foi aos dez dias de vida, como seu "habitat" predileto. "Morei dois anos em São Paulo e morri de saudades do Rio. Aqui tem praia, montanha, cachoeira, tem tudo", derrama-se.

Quando criança, Carla sonhava ser veterinária, como sua personagem em O Clone. "Eu amo bichos, mas fui me apaixonando pela tevê e não quis mais largar", conta. A carreira de atriz surgiu por acaso. Aos 16 anos, ela começou a fazer um curso de Teatro sem qualquer pretensão profissional. Incentivada pela mãe, achava que o Teatro poderia ajudá-la a vencer a timidez. Carla não chegou a concluir o curso na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio, mas foi descoberta por Walter Avancini, que a convidou para Tocaia Grande. "Ele foi o responsável pela minha carreira, porque acreditou e investiu em mim", conta, agradecida ao diretor com quem gostaria de ter voltado a trabalhar.

A paixão pelos bichos é a única característica que a aproxima de Dora. "Ela é muito certinha, muito recatada. Eu faço um estilo mais hippie", compara. Carla define a personagem como o oposto de Mel - romântica, meiga e muito feminina. Quanto ao final feliz de Dora ao lado de Xande, ela acha difícil, mas não perde as esperanças. "O público espera que o Xande termine com a Mel, mas tudo pode acontecer. A Glória costuma fazer umas coisas para despistar o público", afirma, sem disfarçar na torcida.

Renata Petrocelli/TV Press

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