Rosa Chá
Grife ressalta sensualidade representada por motivos tropicais

A grande homenageada da noite era Carmem Miranda, musa inspiradora da nova coleção da Rosa Chá. No entanto, quem brilhou foi Paulo Zulu,que com seu corpo escultural e sorriso aberto cativou o público e foi ovacionado todas as vezes em que pisou na passarela. Mas além de Zulu, o desfile da grife estava cheio de boas surpresas, a começar pela participação especial de Pedro Camargo Mariano, filho de Elis Regina, cantando músicas de Jorge Benjor. O empresário João Paulo Diniz também deu o ar da graça e desfilou seu corpo malhado em sumárias sunguinhas.
Quanto à coleção, ela seguiu a tendência da exaltação à sensualidade brasileira representada pelos motivos tropicais. Como símbolo máximo dessa temática, Carmem Miranda esprestou seu rosto e seus adereços às estampas dos maiôs e biquínis. As peças ostentaram desenhos de frutas, flores, e apareceram bastante coloridas. Até um interessante trabalho de patchwork surgiu na passarela.
As calcinhas estão para todos os gostos: grandes, pequenas, baixas, altas, cavadas e bem comportadas. Já os sutiãs obedecem a um único comando: valorizar os seios, que durante o desfile chegaram a ser mostrados por uma modelo fazendo topless. Nada mais correto depois de ano de apologia à prática de tirar a parte de cima do biquíni. A sensualidade continuou a ser apresentada nos acessórios. Saias e blusas de babados bem ao gosto da "pequena notável", enormes argolas douradas nas orelhas das meninas, bolsas e necessaires com muito dourado. Para os homens, nada de muito novo. Bermudas e sungas comportadas. As muito pequenas são raras. Apenas uma novidade: todos os modelos usavam uma corrente com crucifixo no pescoço.

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