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Superliga Feminina

Após reclamações no futebol, Bernardinho critica calendário do vôlei

27 set 2013 - 07h46
(atualizado às 07h46)
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Técnico Bernardinho faz duras críticas à existência dos campeonatos estaduais no calendário do vôlei brasileiro
Foto: Luiz Doro/Adorofoto / Divulgação

No futebol, a divulgação do calendário para 2014, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na última semana, causou grande alvoroço e até um movimento contra as datas, com a formação do movimento Bom Senso FC. A antecipação dos trabalhos, a curta pré-temporada e a grande quantidade de competições que os atletas vêm enfrentando foram as principais reclamações dos jogadores e treinadores brasileiros. Seguindo na mesma linha, o técnico Bernardinho criticou a temporada 2013/2014 que o seu clube, o Unilever, enfrentará, principalmente por causa do Campeonato Estadual.

"O calendário acabou se tornando, na minha opinião, longe do ideal. A Superliga tinha que ter um destaque próprio, o seu momento único. O campeonato regional certamente tem que estar num patamar inferior, num nível de destaque muito menor. Que não interfira no trabalho das seleções que são tão importantes. E na realização na Superliga que é a principal competição brasileira. Ponto. Não conheço nenhum país no mundo que exista um campeonato regional", desabafou um dos treinadores mais vitoriosos do país.

A equipe feminina da Unilever, comandada por Bernardinho, terá a dura missão de encarar o Campeonato Estadual, que começou na noite desta quinta-feira, com vitória sobre a UFRJ, e vai até o próximo domingo, já que o grupo entrou direto na semifinal. No dia 1º de outubro o elenco estreia na Superliga de Vôlei, contra o Araraquara.

Em seguida voa para Zurique, na Suíça, em busca do título inédito no Mundial de Clubes, que começa no dia 9 e vai até 13 de outubro. Retorna ao Brasil e foca somente na Superliga até dezembro. No início de 2014, a maratona de competições volta com tudo, com a Copa do Brasil ocorrendo no início do ano. Caso vença essa competição, o time encara a Sul-Americana de Clubes, em fevereiro. Paralelamente a tudo isso ainda continua disputando a Superliga.

Além de todo um calendário apertado, a temporada 2013/2014 passará a contar com 14 equipes, ao invés, de 12 como geralmente ocorre. Segundo Bernardinho, a Superliga poderia ser mais enxuta, com a participação de 12 clubes. Para ele, o foco do trabalho deveria ser no fortalecimento da liga B, com o aumento dos atuais oito clubes para 12.

"Acho que 12 equipes na Superliga seria o número ideal. Acho que 14 times é um número grande. Acredito que deveríamos fortalecer a nossa liga B, assim como acontece em todos os países, onde você tem uma liga principal forte, e outra de entrada muito boa. Assim o sistema se fortaleceria. Acredito que 12 equipes em cada liga seria o objetivo ideal, olhando o futuro em perspectiva do voleibol nacional, na minha opinião. A Superliga com 12 clubes mostra força, crescimento, patrocínio, mas, ao mesmo tempo, há o outro lado, pois ela se torna grande demais. Acho que deveríamos fortalecer a liga B com mais equipes, para que ela se tornasse algo mais constante, permanente e sólido", concluiu.

Fonte: Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra
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