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Vôlei

Superliga fará semifinais sem dois dos principais técnicos do Brasil

Derrota para o Bauru na terça tirou equipe do técnico Bernardinho das quartas de final pela primeira vez na história; Zé Roberto também caiu no torneio

28 mar 2019 - 04h41
(atualizado em 4/4/2019 às 23h13)
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Pela primeira vez na história, o projeto de vôlei tocado por Bernardinho não está nas semifinais da Superliga feminina. Desde que idealizou e criou o Rexona, em Curitiba, em 1997, seu time chegou sempre entre as quatro mais bem colocadas da competição. Na terça-feira, a derrota para o Sesi Vôlei Bauru eliminou a equipe de Bernardinho da disputa nas quartas de final.

O time, que se transferiu para o Rio de Janeiro em 2004 e atualmente se chama Sesc RJ, acabou ficando pelo caminho em duelo duro até o fim. Coincidentemente, na mesma noite, o Hinode Barueri, do também técnico multicampeão José Roberto Guimarães, foi eliminado pelo tradicional Osasco-Audax e também ficou fora da semifinal da Superliga.

A situação deixa os dois principais técnicos nacionais ausentes da competição na reta final, que terá as semifinais disputadas entre Sesi Vôlei Bauru x Dentil/Praia Clube e Itambé/Minas x Osasco-Audax. Trata-se de um cenário diferente das últimas edições, com novos técnicos e equipes pedindo passagem.

Para Zé Roberto, o trabalho com a seleção brasileira feminina começará mais cedo, portanto, trará um benefício ao time nacional. A equipe tem um ano importante, com a disputa da classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, do ano que vem. A eliminação do Hinode Barueri não pode ser considerada uma zebra, pois já se imaginava que o duelo com o Osasco-Audax seria bem equilibrado e o time tem apenas dois anos de existência. Já a queda do Sesc RJ, de Bernardinho, é mais sentida, até por ter enfrentado um rival que ainda tenta se estabelecer no cenário nacional da modalidade.

No comando do Bauru está o ex-jogador Anderson Rodrigues, de 44 anos, que foi campeão olímpico e mundial sendo treinado pelo próprio Bernardinho. Ele enfrentou seu mestre e conseguiu a classificação histórica para a semifinal. Agora, sonha com voos mais altos.

Estadão
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