Ricardinho se emociona ao jogar no Brasil e diz que pode render mais

Vagner Magalhães

Direto de São Bernardo do Campo

Depois de cinco anos sem disputar uma partida com a Seleção Brasileira no País, o levantador Ricardinho se disse emocionado e satisfeito com o seu desempenho na vitória de 3 a 0 do Brasil contra a Finlândia, na manhã desta sexta-feira, em São Bernardo do Campo. A partida foi válida pela primeira fase da Liga Mundial de Vôlei.

» Vote na mais bela jogadora da Superliga feminina

Com apoio total do público em todas as suas participações na partida, Ricardinho se disse emocionado com a recepção, que está em uma curva ascendente, e que espera defender o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, que começam no final do próximo mês.

"Foi muito bom receber o carinho do público, de pessoas com quem eu convivi nestes anos todos de voleibol. Confesso que no começo da partida fiquei um pouco nervoso, mas aos poucos fui encaixando um pouco o meu jogo com o restante da equipe. É um retorno lento, mas espero estar na melhor forma para disputar os Jogos Olímpicos", disse.

O técnico Bernardinho disse que desde que voltou ao convívio da Seleção, Ricardinho teve uma postura de grupo exemplar. "Quero agradecer publicamente a ele por tudo o que tem proporcionado aos demais companheiros. Não há nenhuma anotação a fazer em relação ao seu convívio de grupo", disse ele.

Ricardinho afirmou que nos jogos deste fim de semana, contra Canadá e Polônia, é provável que o rendimento da equipe melhore. "Hoje, até pela questão do frio, o time entrou errando muito. Amanhã, já com mais tranquilidade, o aquecimento será outro e o time deverá estar mais solto em quadra", afirmou.

Ao final do jogo, ele foi um dos jogadores mais assediados pelo público e passou cerca de 20 minutos dando autógrafos e tirando fotos com os torcedores. "Não tem como não se emocionar com esse carinho", disse.

Notícias relacionadas

Joinville vence o Sesi-Bauru e força 3° jogo da semifinal da Superliga de vôlei

Campeão olímpico de vôlei, Pampa é entubado por complicação em quimio

Com 2 metros de altura, estrela do vôlei faz adaptações para andar em fusca