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Vôlei

Retrospectiva 2018: 10 personalidades do esporte que morreram neste ano

Bebeto de Freitas, Maria Esther Bueno e Jesús Morlán estão entre os esportivas que morreram em 2018

31 dez 2018 - 04h41
(atualizado às 04h41)
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O ano de 2018 chega ao fim e antes de entrar em 2019, vale destacar importantes personalidades do esporte brasileiro e mundial que morreram neste ano e seus nomes ficarão para sempre guardados na memória dos torcedores. Bebeto de Freitas, super campeão no vôlei, e Maria Esther Bueno, maior tenista da história do País são exemplos de nomes jamais esquecidos. O Estado destacou 10 personalidades do esporte que morreram neste ano que se encerra nesta segunda-feira.

Bebeto de Freitas, vôlei e futebol

Bebeto de Freitas morreu no dia 13 de março, aos 58 anos, vítima de uma parada cardíaca. Na época, ele era diretor de administração do Atlético-MG e passou mal logo após dar uma entrevista coletiva na Cidade do Galo, local em que o time de futebol treina. Bebeto teve experiência no futebol, mas seu nome ficou marcado mesmo no vôlei. Ele foi técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, vice-campeã mundial de 1982 e medalha de prata em 84. Dentre outras experiências, ele também comandou a seleção italiana e conquistou a Liga Mundial de 1997 e o Mundial de 1998.

Maria Esther Bueno, tênis

Maria Esther Bueno morreu no dia 8 de junho, aos 78 anos, vítima de um câncer na boca. Ela é a maior tenista brasileira da história e chegou a ser a número 1 do mundo por quatro temporadas - 1959, 60, 64 e 66. Ela conquistou 19 títulos de Grand Slam, dos quais sete de simples e 12 em duplas. A brasileira foi incluída no Hall da Fama do Tênis em 1978 e eleita a melhor tenista do século 20 da América Latina.

Daniel, futebol

O jogador Daniel morreu no dia 27 de outubro, na cidade de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Ele foi assassinado por um grupo de homens, após ter supostamente tentado estuprar uma mulher, durante uma festa na casa de um dos responsáveis por sua morte. Após investigações, a polícia concluiu que não houve tentativa de estupro e os responsáveis pelo crime serão julgados. Daniel tinha 24 anos e defendia o São Bento, de Sorocaba, mas teve destaque no Botafogo. Ele também passou por São Paulo, Coritiba, Ponte Preta e iniciou a carreira no Cruzeiro.

Jesús Morlán, canoagem

Técnico de Isaquias, Morlán (centro) morre aos 52 anos.
Técnico de Isaquias, Morlán (centro) morre aos 52 anos.
Foto: Divulgação/COB / Estadão

O técnico de canoagem Jesús Morlán morreu no dia 11 de novembro, aos 52 anos, em Belo Horizonte, em consequência de um tumor no cérebro. Morlán revoluciou a canoagem brasileira. O espanhol foi contratado pelo COB em 2013 e sob o seu comando, o Brasil conquistou três medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2015, com Isaquias Queiroz e Erlon de Souza, além de 10 medalhas em Mundiais. Antes, Morlán havia levado o canoísta David Cal a conquistar cinco medalhas em Jogos Olímpicos.

Claudiomiro, futebol

Autor do primeiro gol do Beira-Rio, Claudiomiro morre aos 68 anos
Autor do primeiro gol do Beira-Rio, Claudiomiro morre aos 68 anos
Foto: Reprodução site Internacional / Estadão

Claudiomiro morreu no dia 24 de agosto, aos 68 anos. Ele vivia em Canoas, no Rio Grande do Sul, e a causa da morte não foi divulgada. Considerado um dos maiores ídolos da história do Internacional, ele marcou o primeiro gol do estádio Beira-Rio, em 6 de abril de 1969, na vitória por 2 a 1 do Inter sobre o Benfica, de Portugal. Ele é o terceiro maior artilheiro do clube e tinha o apelido de Bigorna, por causa de seu porte físico.

Tarciso, futebol

O ex-ponta Tarciso morreu no dia 5 de dezembro, aos 67 anos, vítima de um tumor ósseo. Ele estava internado em um hospital em Porto Alegre. Ele foi o jogador que mais atuou pelo Grêmio, com 721 jogos e o segundo maior goleador da história do clube, com 226 gols. No Grêmio, conquistou o Mundial de Clubes e a Libertadores de 1983, o Brasileiro de 81 e cinco títulos gaúchos.

Davide Astori, futebol

Davide Astori morreu no dia 4 de março, em Údine, na Itália. Ele tinha 31 anos e foi encontrado morto em um quarto de hotel onde a equipe da Fiorentina, time que ele defendia, estava concentrada para a partida contra a Udinese. Segundo relatos dos jogadores, na manhã do jogo, eles desceram para tomar café da manhã e ao notarem a ausência do zagueiro, foram até o quarto dele e o encontraram sem vida. Astori fez parte da seleção italiana e teve passagens por diversos clubes italianos. Na Fiorentina, era titular, capitão e ídolo do clube.

Henri Michel, futebol

Henri Michel morreu no dia 24 de abril, aos 70 anos, vítima de um câncer. Sob o comando do treinador, a França foi campeã olímpica no futebol masculino em 1984, nos Jogos de Los Angeles, derrotando o Brasil por 2 a 0, na decisão. Ele ainda levou a França ao terceiro lugar na Copa de 1986. Michel também foi jogador e defendeu a seleção e virou ídolo do Nantes, clube que defendeu por 16 anos.

Sara Anzanello, vôlei

Sara Anzanello morreu no dia 25 de outubro, vítima de hepatite, na cidade de San Donà di Piave, próxima de Veneza. Ela foi a principal jogadora da seleção feminina de vôlei da Itália que conquistou o Mundial de 2002, na Alemanha. Em 2013, Anzanello chegou a passar por um transplante de fígado, quando atuava no Azerbaijão. Desde então, passou a fazer parte de vários programas de incentivo de doação de órgãos.

JoJo White, basquete

JoJo White morreu no dia 16 de janeiro de 2018, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Ele tinha 71 anos e lutava contra um câncer, em local não revelado. Membro do Hall da Fama do Basquete, ele foi campeão da NBA duas vezes pelo Boston Celtics e fez parte da seleção dos EUA medalha de Ouro nas Olimpíadas de 1968. Ídolo do Celtics, teve sua camisa 10 imortalizada pelo time de basquete norte-americano.

Estadão
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