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Vôlei

Renan admite 'muitos erros' da seleção brasileira e lamenta ausência no pódio

Brasil termina a Liga das Nações em quarto após derrota por 3 sets a 0 para os Estados Unidos

8 jul 2018 - 18h36
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O técnico Renan Dal Zotto admitiu que a seleção brasileira masculina de vôlei errou bastante nos dois últimos jogos e por isso deixou escapar um lugar no pódio da Liga das Nações. Neste domingo, a equipe perdeu por 3 sets a 0 para os Estados Unidos em Lille, na França, na disputa pelo bronze e fechou a competição em quarto lugar.

"Estar entre os quatro é importante sempre, mas queremos mais. Essa é a história do voleibol brasileiro. Infelizmente não deu, mas temos que evidenciar o espírito de guerra. Cometemos muitos erros que não se pode cometer, mas tentamos o tempo todo. Arriscamos em alguns momentos, principalmente no saque, mas era a forma que tínhamos de equilibrar o jogo", disse o treinador brasileiro.

O capitão Bruninho se mostrou frustrado com o fato de a equipe ter ficado fora do pódio e citou as últimas disputas da seleção brasileira para lembrar que todos estão acostumado a ganhar títulos. "A medalha era muito importante para todos nós e fica uma frustração", afirmou o levantador.

"Mas eles foram melhores. Nós queríamos muito essa medalha, que seria muito valiosa e honrosa pela competição e todas as dificuldades que tivemos, pouco tempo de trabalho. Hoje o voleibol está muito equilibrado. O resultado machuca. Sempre chegamos em finais, batendo na trave, ganhando, como nas Olimpíadas e na Copa dos Campeões, mas sempre chegando. E ficar fora do pódio dói, mas estou orgulhoso do que esse grupo fez e demonstrou", prosseguiu.

A seleção brasileira foi superada pelos Estados Unidos com parciais de 21/25, 26/28 e 26/28. Na semifinal, a equipe também havia perdido por 3 sets a 0 para a Rússia. Na Liga das Nações, o Brasil fechou a participação com 11 vitórias e oito derrotas no total.

O oposto Wallace foi o maior pontuador do jogo, com 15 acertos - todos de ataque. O central Lucão foi o segundo que mais pontuou pela seleção brasileira, com 12 (10 de ataque e dois de bloqueio).

Estadão
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