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Vôlei

Lucarelli fala sobre Seleção e de como lidou com ausência no Mundial

8 dez 2018 - 08h24
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Um dos grandes nomes do vôlei brasileiro, Ricardo Lucarelli de Souza, mais conhecido como "apenas" Lucarelli, é um dos grandes atrativos para a partida entre Sesi-SP e Taubaté, pela oitava rodada da Superliga Masculina 2018/2019, às 17h30, com transmissão da Gazeta. Atualmente com 26 anos, o atleta destacou que precisou ser muito forte mentalmente para voltar às quadras após a lesão que o tirou do Campeonato Mundial, torneio que o Brasil terminou com o vice-campeonato após perder a final para a Polônia.

"Não foi fácil, é difícil você perceber que não terá condições de ajudar seu companheiros de equipe. As lesões fazem parte da vida de um atleta, independente da modalidade, e, por isso, é muito importante estar ciente que isso pode acontecer. Curiosamente, fiquei muito mais atento, concentrado depois que sofri a lesão, fui percebendo o que podia melhorar no meu tratamento e a alimentação foi uma delas", ressaltou o ponta em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva

Em um clima bastante descontraído, o jovem atleta falou bastante sobre a sua motivação para jogar vôlei, paixão essa que veio desde criança, quando praticava a modalidade enquanto conciliava com os estudos. Aos poucos, o ponta foi se destacando e os resultados positivos vieram, graças ao enorme esforço do garoto mineiro, que ainda nem sonhava em um dia defender a Seleção Brasileira.

O carisma do jogador de quase dois metros (1,95m, para ser mais específico) é contagiante, e, enquanto fala sobre sua carreira, Lucarelli não esquece de falar sobre outros tantos garotos que possuem enorme talento e carinho pelo vôlei, mas que não recebem apoio e estrutura necessária para defenderem os clubes brasileiros.

"O Brasil tem muito talento. Tem muito jogador bom, ainda mais hoje em dia, já que considero o vôlei o segundo esporte nacional (atrás apenas do futebol). Só que falta investimento, faltam oportunidades. Isso se reflete na Superliga, que tem um grande potencial, mas a falta de divulgação, de investimento na base faz com que os garotos ou desistam de serem atletas profissionais ou vão para o exterior tentar a sorte", finalizou Lucarelli.

"Eu realmente não esperava que isso iria acontecer. É um sonho enorme jogar pela Seleção Brasileira e anos depois estou em quadra, diante do povo brasileiro, nos Jogos Olímpicos. Até o momento, é o grande momento da minha carreira. Não sei se vou ganhar outra Olimpíadas, mas o Rio-2016 foi algo extremamente especial para mim e minha família", ressaltou Lucarelli.

O jogo deste sábado é extremamente importante para as duas equipes, que brigam pelas primeiras posições do principal torneio nacional de vôlei. Atualmente, o Sesi lidera com 19 pontos, enquanto que o Taubaté é o quatro colocado, com 14.

* Especial para a Gazeta Esportiva

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