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Vôlei

Jaque prega calma na função de líbero após ginásio vibrar com sua entrada

16 mai 2018 - 18h22
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O ginásio José Corrêa, em Barueri, foi à loucura no finalzinho da vitória da Seleção Brasileira sobre o Japão por 3 sets a 1, nesta quarta-feira, com a entrada de Jaqueline na partida. A bicampeã olímpica, que agora está atuando como líbero, recebeu seus primeiros minutos na nova função com o time verde e amarelo e recebeu o carinho massivo do público que compareceu para assistir ao triunfo verde e amarelo na Liga das Nações.

Jaqueline decidiu seguir os mesmos passos do marido Murilo, que também se converteu em líbero, pensando já na reta final de sua carreira. Ciente de que na nova função terá um desgaste menor, a pernambucana se mostrou bastante contente com o frisson causado por ela própria no ginásio.

"Sempre em jogos da Seleção ou até mesmo nos clubes eu sinto esse carinho, tento retribuir da melhor maneira possível. Acho que é sempre importante, ainda mais eu, que estou começando a jogar em uma função nova, querendo ou não, dá um certo nervosismo, porque a Suelen vem muito bem no decorrer desses dois jogos, e o Zé [Roberto Guimarães] está fazendo o que pode. Ele procurou me colocar nesses últimos minutos até para eu sentir a adrenalina. Enfim, foi muito gostoso. Sentir esse calor é gratificante demais, é o reconhecimento do nosso trabalho", disse Jaque.

Após ter estreado como líbero nesta quarta-feira, Jaqueline adotou um discurso modesto e pregou calma ao projetar seus próximos passos na nova função. Pelo fato de ter treinado pouco como defensora, ela segue sem saber quando terá reais condições de competir em alto nível, preferindo deixar a decisão a cargo do treinador da equipe.

"É muito pouco tempo que tive de treinamento. Estou aqui ajudando, quero aprender. Lógico que tenho condições de jogar como atacante ainda, mas é uma nova função pensando no futuro. A Seleção só ganha com isso. Muita gente diz: 'Ah, ela vai tomar o lugar de outro'. Não, isso, para mim, é um aprendizado. Se eu quiser estender minha carreira, essa á uma função em que eu posso jogar até meus 40 anos. É um desafio", completou Jaque.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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