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Vôlei

Gabizinha deve perder o início da Superliga e voltar às quadras em 2018

2 out 2017 - 09h22
(atualizado às 09h22)
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Depois de sofrer com dores no joelho direito, Gabriela Guimarães, a Gabizinha, passou por cirurgia, no último dia 24, para sanar os problemas causados pela tendinite crônica do tendão patelar. Agora, em recuperação, a atleta, que defendeu a Seleção feminina de vôlei na última temporada, iniciará a fisioterapia nesta semana, mas a volta às quadras para disputas deve acontecer apenas em janeiro.

Segundo as previsões médicas, Gabi ficará dois meses longe dos treinamentos. A primeira semana pós-cirúrgica foi de ritmo lento para a atleta: ela aproveitou para descansar, enquanto fazia compressas de gelo e esperava a evolução da cicatrização. Agora, deve iniciar a fisioterapia para, enfim, treinar com a equipe do Rio de Janeiro.

Na estreia de seu clube, o Rio de Janeiro, na Superliga, Gabi ficará apenas na torcida. O embate contra o Sesi acontece no dia 17 de outubro, às 19 horas. "Para mim, como atleta, é ruim não jogar, mas acho que a equipe vai sentir muita falta também", ressaltou a ponteira, em entrevista à Gazeta Esportiva.

O técnico Bernardinho também lamentou a ausência da atleta. "A Gabi é uma das principais jogadoras e um dos pilares do time", declarou o comandante. "Vamos respeitar e seguir as orientações do departamento médico e pensar no bem dela, para que se recupere e esteja conosco na reta final da Superliga ou quando os médicos liberarem", finalizou.

A lesão acompanha Gabi há algum tempo. Devido aos treinos constantes, o tendão inflamou. Desde então, diversos tratamentos foram feitos, a fim de evitar a cirurgia. "Fizemos de tudo e tentamos outras alternativas", ressalta a mineira. "Ela apresentou uma melhora inicial com remissão dos sintomas, mas, ao retornar aos treinamentos mais intensos, voltou a apresentá-los", conta Ney Pecegueiro do Amaral, médico da equipe . "Como todas as possibilidades não cirúrgicas foram tentadas, decidiu-se então pela operação", finalizou.

Segundo Gabi, a cirurgia foi importante para evitar problemas futuros. "Pensando no Mundial, no próximo ano, e até em Tóquio 2020, foi bom fazer a cirurgia agora", afirma. "É uma progressão. Vou fazer a fisioterapia, depois começo os treinos na academia, sentada, e vou fortalecendo os músculos. Eles precisam de estímulo", ressalta.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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