PUBLICIDADE

Vôlei

Com 3 a 0, Sesi atropela Taubaté e sai na frente na decisão da Superliga Masculina

Time da capital aproveitou o fator casa e largou com vantagem na série melhor de cinco jogos

23 abr 2019 - 23h59
(atualizado em 24/4/2019 às 00h20)
Compartilhar
Exibir comentários

O Sesi saiu na frente da decisão da Superliga Masculina, na noite desta terça-feira, no ginásio do Sesi Vila Leopoldina, em São Paulo. Aproveitando o mando de campo e o ginásio lotado, o Sesi venceu com autoridade com uma vitória por 3 a 0 (25/22, 25/22 e 25/22). O segundo jogo será sábado no ginásio do Abaeté, em Taubaté.

A vitória por 3 a 0 foi surpreendente em virtude do equilíbrio entre as duas equipes na fase de classificação. No primeiro turno da fase de classificação, o Taubaté levou a melhor por 3 a 1, em São Paulo. No returno, o time da capital paulista devolveu o placar. Além disso, era o confronto de seis campeões olímpicos, três de cada lado.

Mas o jogo desta terça-feira foi todo do time da casa, que mostrou regularidade e precisão nos contra-ataques. Taubaté fez três pontos de bloqueio em toda a partida. Um dos destaques do jogo foi o oposto Alan, o melhor da partida com 14 pontos. "O jogo foi disputado, mas nós conseguimos impor nosso ataque. Todo mundo ajudou", disse o oposto.

O líbero Murilo, um dos destaques do Sesi, teve de manter a concentração diante de um episódio incomum nas arquibancadas. No intervalo entre o segundo e o terceiro sets, a bicampeã olímpica Jaqueline Carvalho, esposa do jogador há dez anos, teve uma queda de pressão arterial. Ela se sentiu mal quando concedia entrevista para o canal SporTV. O líbero Murilo estava no banco e correu com uma toalha para socorrer a mulher.

Jaqueline ficou deitada na beira da quadra por alguns minutos. A partida ficou interrompida até que ela fosse levada a uma sala da diretoria, ainda no ginásio da Vila Leopoldina. Sérgio Xavier, médico do Sesi-SP, explicou ela teve uma queda de pressão em consequência do forte calor no local. "O departamento médico estava ali. Eu não tinha o que fazer. Fui recebendo informações e acabei ficando mais tranquilo", afirmou Murilo. Jaqueline foi encaminhada para o hospital.

Sobre a partida, Murilo mostrou surpresa com o placar. "Nós estávamos esperando um 3 a 2, mais pesado. Mas a semifinal será longa por causa do equilíbrio entre as duas equipes. Fizemos nosso dever de casa", diz o líbero.

O torneio será definido em uma série melhor de cinco jogos. Isso significa que vencerá o torneio quem triunfar em três partidas. Como dono da melhor campanha na primeira fase, o Sesi tem a vantagem de sediar três partidas. "Temos muito o que aprender com essa partida. Eles tiveram méritos, mas também foi demérito nosso. Nós não conseguimos dificultar o jogo do Sesi, que atacou sempre com a bola na mão", afirmou o levantador Rapha, do Taubaté.

O JOGO

A partida foi tensa, como toda final de campeonato. Muitos erros para os dois lados. Quem errou menos foi o Sesi-SP, que logo assumiu a liderança do placar. O técnico Renan dal Zotto pediu o primeiro tempo para o Taubaté ainda com o placar em 11/9. Em um duelo equilibrado, um toque na rede de Abouba permitiu que o Sesi-SP fechasse o primeiro set: 25 a 22.

No segundo set, as equipes se revezaram na liderança placar. Os donos da casa melhoraram no bloqueio. O técnico Renan dal Zotto decidiu trocar o oposto Vissotto pelo ponteiro Douglas Souza. A mudança não foi o suficiente para a virada. O Sesi-SP soube lidar com a troca de peças, e Alan voltou a desequilibrar. No final: novo placar 25 a 22.

Foi no intervalo do segundo para terceiro set que Jaqueline se sentiu mal, o que interrompeu a partida. O Sesi perdeu a concentração. O Taubaté cresceu e abriu quatro pontos de vantagem. O Sesi retomou o comando e chegou à virada (18/17). Na reta final, mais uma vez os donos da casa recuperaram a consistência e repetiram o placar dos sets anteriores para confirmar o contundente 3 a 0.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade