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Vôlei

Admitindo "gosto amargo", Roberta exalta preparação para o Mundial

11 ago 2018 - 11h22
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Na reta final da preparação para o Mundial de vôlei feminino, a Seleção Brasileira tem pela frente quatro amistosos contra os Estados Unidos entre este domingo e o próximo sábado. Mesmo contra um adversário extremamente qualificado, que tem sido uma pedreira para as comandadas de Zé Roberto Guimarães nos últimos anos, o objetivo principal não é vencer as partidas, mas aproveitá-las para afinar a equipe. Quem garante o fato é a levantadora Roberta, que concedeu entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva após o treinamento desta sexta-feira, em Barueri.

"Estamos focadas em questão de treinamento. O Zé deve mesclar bastante os times, botar todo mundo para jogar, para rodar, ver quem ele acha que encaixa melhor, qual time que ele está visando para este Mundial. Óbvio que a gente quer ganhar todos os jogos, mas é mais uma questão de preparação mesmo, de ver como cada uma está se sentindo, colocar cada uma para jogar", assegurou a jogadora do Sesc/RJ, que também exaltou a importância da 'maratona' de amistosos ser contra uma seleção tão boa como a norte-americana.

"Acho importante ser contra um time deste nível dos Estados Unidos, um time que vem jogando muito rápido, um time muito forte. É bom para pegar ritmo e é bom que a gente fica com os vídeos guardados para estudar e buscar melhorar em cima do jogo delas", completou.

Foram os próprios EUA, inclusive, os responsáveis por acabarem com o sonho do título Mundial do Brasil em 2014. A derrota por 3 sets a 0, nas semifinais daquele torneio, ainda não foi digerida pelas brasileiras, que prometem dar o máximo na busca por uma redenção em 2018. Roberta não fez parte do elenco que ficou com o bronze na última edição e, vivendo a expectativa de disputar seu primeiro Mundial, admite o gosto amargo na boca das brasileiras em função das últimas frustrações.

"Nenhuma derrota a gente engole muito bem. Eu, infelizmente, não pude estar presente nas Olimpíadas, mas vivenciei até pertinho com as meninas, o pós também, e com certeza fica entalado o jogo contra a China, a derrota no Mundial… Mas isso tudo vira motivação, para a gente saber que cada jogo contra a China vai ser difícil, cada jogo do Mundial vai ser difícil, e a gente quer reverter essa situação", declarou.

No Japão, a Seleção Brasileira se encontra no Grupo D, ao lado de Cazaquistão, Porto Rico, República Dominicana, Sérvia e Quênia. Dentre os os cinco adversários na primeira fase, a levantadora não hesita em apontar contra quem deverá ser o duelo mais complicado.

"Vejo a Sérvia como o adversário mais complicado. Vem dando muito trabalho, as meninas são muito fortes. Não é um time tão rápido quando o dos Estados Unidos, mas tem atacantes fortes, saques viagem comparados a times masculinos, então é o time que a gente tem que se preparar melhor, com certeza".

No início de setembro, a equipe de Zé Roberto Guimarães vai a Suíça, para a disputa do Torneio Montreux, no que provavelmente será o último teste oficial antes do Mundial. A estreia na competição mais esperada do ano é no dia 29 de setembro, contra Porto Rico. A finalíssima do torneio está marcada para o dia 20 de outubro, um sábado.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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