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Após vaias e virada, jogadores do Vitória exaltam “raça e trabalho”

4 ago 2013 - 21h16
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O Vitória não jogou bem. Escapou de uma goleada no primeiro tempo, saiu atrás do placar na segunda etapa, foi vaiado, mas achou forças para virar o jogo contra a Portuguesa e triunfar por 2 a 1, neste domingo, no Barradão. Após a partida, os jogadores exaltaram a "raça e o trabalho" da equipe.

"Tem que ser assim, né? Às vezes as coisas não dão certo, mas a gente tem raça. Fomos um time que, mesmo estando atrás no placar, não se deu por vencido", disse o argentino Maxi Biancucchi, autor da assistência do primeiro gol baiano, anotado por Danilo Tarracha, aos 24 minutos do segundo tempo.

Antes disso, porém, o Rubro-Negro parecia estar imerso em um buraco sem saída. Após não finalizar nenhuma vez e se salvar de uma goleada na primeira etapa, o time comandado por Caio Júnior se viu atrás no placar e sem conseguir criar nenhuma chance já no segundo tempo. O gol marcado por Cañete, aos 17 da segunda etapa, parecia sacramentar a primeira derrota do Vitória dentro de casa no Campeonato Brasileiro. Para piorar, a torcida passou a vaiar os jogadores."A gente só atravessa críticas. Nosso grupo sempre tá sendo colocado à prova. Mas não adianta. Contra o trabalho, nada vence", disse o zagueiro Fabrício, que saiu do banco de reservas para anotar o gol da virada rubro-negra aos 40 minutos da etapa complementar."Nunca deixamos nos abalar. No Campeonato Baiano foi assim, e agora não tá sendo diferente. Trabalhamos sério, com vontade, e por isso merecemos", acrescentou.

Com o resultado, o Vitória chegou aos 18 pontos e, além de voltar a triunfar após três rodadas, reapareceu próximo ao G-4 do Brasileirão. Apenas um ponto separa a equipe baiana do Internacional, quarto colocado com 19. Para Fabrício, é possível que o Rubro-Negro mantenha a excelente campanha que vem fazendo e continue brigando por uma vaga para a Copa Libertadores da América.

"O nosso grupo é muito trabalhador, humilde. Vale enfatizar isso. A gente tá sempre trabalhando pela excelência no futebol, que é difícil, e ainda debaixo das críticas e da desconfiança", encerrou o herói da dramática virada deste domingo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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