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Wagner se pronuncia sobre saída do Vasco e critica diretoria

21 set 2018 - 18h28
(atualizado às 18h28)
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Após pedir na Justiça a rescisão de contrato com o Vasco e se transferir para o futebol árabe, o meia Wagner se pronunciou pela primeira vez sobre o episódio nesta sexta-feira. O jogador afirmou que não conseguiu a renovação de contrato e criticou os atuais dirigentes cruzmaltinos.

Em nota emitida, o jogador afirmou que o Vasco deve diversas parcelas do FGTS, luvas, salários e direitos de imagem. Em relação a renovação, Wagner revelou que negociou com o diretor-executivo Alexandre Faria e criticou a proposta feita pela diretoria cruzmaltina.

Wagner chegou ao Vasco na temporada passada e tinha contrato até o final do ano. O meia alternou bons e maus momentos com a camisa vascaína e sua saída foi considerada uma surpresa para os cruzmaltinos. A diretoria carioca não se pronunciou sobre a nota, mas destacou que está recorrendo da decisão da Justiça.

Confira a nota de Wagner na íntegra:

"No último dia 4 do mês corrente, após o jantar no hotel onde que estávamos concentrados, acompanhado de meu Advogado, Dr. Vantuil, procurei o Presidente Alexandre Campello, com objetivo de tentar tratar pela primeira vez das pendências financeiras do clube para comigo e assim, viabilizar a melhor alternativa para o assunto, e posteriormente conseguir definir meu futuro profissional.

Na ocasião, o Presidente Alexandre Campello se recusou a me receber juntamente com meu Advogado e recebeu somente a mim, em sala reservada no local, onde conversamos aproximadamente por 30 minutos, e saímos alinhados com o compromisso de receber um retorno por sua parte, a respeito da conversa inicial, até o horário almoço do dia seguinte (dia 5 do corrente) e assim, juntos equacionaríamos todas as pendências ou seguiríamos caminhos diferentes.

É muito importante citar que nas tratativas sobre meu futuro, em momento algum, o CRVG aceitou minha proposta de renovação, muito pelo contrário, chegou até a mim, uma contra proposta de 70% abaixo do solicitado e segundo,o diretor executivo do clube, Alexandre Faria, tal proposta era por eu ser um atleta velho e ultrapassado, que talvez não serviria mais para o clube.

Desta forma, e com todo descaso e falta de respeito que essa atual gestão do CRVG demonstra e sem retorno algum do até então mandatário Alexandre Campello, não tive outra alternativa, senão requerer meus direitos de trabalhador junto à justiça trabalho do RJ, pensando em meu futuro profissional e de minha família, solicitei a quebra do vínculo contratual existente com o CRVG e consequente, liberação, requererendo imediato vínculo com nova equipe, atestando todos os débitos pendentes até a presente data:

-13º salário 2017;

-17 parcelas FGTS anos 2017 e 2018;

- 4 meses salários CLT;

- 5 meses salários imagem;

- Luvas: Nenhuma parcela paga desde a data de minha chegada ao clube até a presente data.

Com o deferimento do pedido judicial realizado, desde ontem, já sou oficialmente atleta do AL KHOR CLUB - CATAR. Me despeço do CRVG, em busca de um novo desafio profissional juntamente com minha família, agradecendo a instituição, a sua apaixonada torcida, a todos os treinadores e companheiros, que sempre me apoiaram em todos os momentos, lutando a cada dia. Só nós atletas, sabemos o que fizemos dentro e fora do campo, cuidando até dos funcionários e familiares, cuja responsabilidade é do clube.

Do fundo do meu coração desejo que novos dias de vitórias possam chegar e com isso, contribua para os caminhos sérios e decisões corretas, sérias, com respeito a todos profissionais de todas as aéreas e funções, sem qualquer exceção."

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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