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Primeiro ano de Jorge Salgado à frente do Vasco tem crises financeiras e no futebol e debate pela SAF

Mandato procura soluções para os antigos problemas de recursos, mas insucesso na luta pelo acesso dificulta ainda mais. Sociedade Anônima do Futebol começa a ganhar corpo

22 jan 2022 - 08h24
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E lá se foi um ano desde que Jorge Salgado foi empossado como presidente do Vasco. Houve ainda uma rerratificação três dias depois daquele 22 de janeiro de 2021, numa dessas confusões que o clube cruz-maltino está acostumado a viver. De todo modo, é um mandato que prometeu grandes mudanças nos processos e na imagem que seria transmitida. E se o primeiro acontece, o segundo não consegue exibi-lo.

Jorge Salgado comanda um Vasco que vive crises sequenciais (Foto: João Pedro Isidro / Vasco)
Jorge Salgado comanda um Vasco que vive crises sequenciais (Foto: João Pedro Isidro / Vasco)
Foto: Lance!

A transição entre Alexandre Campello e o atual mandatário foi pacífica, mas não impediu o rebaixamento no Campeonato Brasileiro encerrado no último fevereiro. E ele, obviamente, ocorreu já na atual gestão. A má campanha já estava encaminhada. Aquelas últimas semanas foram apenas a consumação da queda.

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A primeira grande medida foi, provavelmente, a mais dura dos últimos 365: uma reestruturação administrativa drástica, que resultou na demissão de quase 200 funcionários, na extinção (mesmo que temporária) de modalidades e na reorganização de sedes. Tudo em nome da economia de gastos. Era março.

No mês seguinte, o clube anunciou a atualização da dívida. Eram R$ 120 milhões a mais, descobertos por uma auditoria feita no outubro anterior, e que tornavam o cenário ainda mais desafiador. Quando a gestão completou seis meses, um documento com metas atingidas e outras por atingir foi divulgado.

Mas o tempo foi passando e o aparente controle dos problemas financeiros foram dando lugar à insatisfação. Salgado precisou, por exemplo, lidar com uma ameaça de greve por salários atrasados dos funcionários.

E como o futebol estava longe de atrair elogios, a estratégia desenhada foi de procurar diálogo com torcidas organizadas. Funcionou por vezes. Mas a sede de São Januário chegou a ser invadida e "interditada".

Uma característica do presidente é a resiliência diante dos valores que construiu e a consequente resistência a mudanças. Embora pressionado externa e, em certa medida, também internamente, ele relutou em promover alterações radicais no departamento de futebol ao longo da campanha que foi regularmente ruim na Série B.

Viu-se obrigado a fazê-lo ao fim da competição. Mesmo assim, foram mais de três semanas sem a pasta ter comando - vale ressaltar que, por uma opção de profissionalizar o carro-chefe do clube, desde o início não houve um vice no departamento em questão. Contudo, há pouco mais de um mês o mandatário tem um comitê consultivo para a pasta.

As últimas semanas têm sido marcadas pela reconstrução da equipe principal de futebol para, finalmente, conquistar o acesso de volta à elite nacional; denúncias de precariedade na equipe feminina e as discussões em torno da abertura de capital para a SAF. Salários atrasados seguem rotineiros no clube de São Januário.

Lance!
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