Oscilante, Vasco fica no empate com a Ponte Preta na Série B
Com atuação abaixo do esperado, Cruz-Maltino chega a abrir o placar com Germán Cano. Porém, Renatinho iguala o marcador e decreta o 1 a 1
O Vasco voltou a patinar na Série B do Brasileirão. Com uma atuação oscilante no Estádio Moisés Lucarelli contra a Ponte Preta, a equipe de Marcelo Cabo chegou a abrir o placar com Germán Cano, de pênalti, mas viu Renatinho decretar o empate em 1 a 1, em jogo válido pela segunda rodada da competição. As duas equipes estão com um ponto na competição.
Na próxima rodada, o Cruz-Maltino encara o Brasil de Pelotas no sábado, no Estádio Bento Freitas, às 19h. A Macaca, por sua vez, mede forças com o Sampaio Corrêa na sexta-feira, às 19h, no Castelão (MA).
MAS QUE BOBEADA!
Uma trapalhada completa logo saltou aos olhos dos torcedores de Ponte Preta e Vasco. Ao receber bola recuada por Ruan Renato, o goleiro Ygor Vinhas se enrolou com os pés, caiu no chão e permitiu que Sarrafiore dominasse a jogada. Germán Cano teve a oportunidade de balançar a rede, só que, após demorar a concluir, mandou por cima do travessão.
A marcação mais adiantada chegou a render um início de partida promissor para a equipe de Marcelo Cabo. Léo Matos cruzou e a bola por pouco não chegou em Cano. Sarrafiore e Morato também tentaram investidas. No entanto, a pressão do Vasco logo se esvaiu devido aos espaços deixados na defesa.
MACACA SE LANÇA À FRENTE
O lançamento de Felipe que Camilo furou na hora de dominar indicou que a Ponte Preta tinha lacunas nas quais podia avançar. Aguerrida, a equipe de Gilson Kleina depositava as fichas no ímpeto de Renatinho e também em Moisés. O camisa 21 aproveitou uma brecha na zaga cruz-maltina e finalizou rasteiro rente à trave, causando calafrios em Vanderlei.
As cobranças de falta também trouxeram preocupação. Camilo cobrou falta da intermediária e Vanderlei espalmou. Em dois cruzamentos, a defesa cruz-maltina quase se atrapalhou.
QUE SITUAÇÃO...
Por mais que lutasse, o Vasco pouco assustava a Ponte Preta. Andrey e Rômulo eram lentos na transição do meio para o ataque e Sarrafiore não estava inspirado na troca de passes. A Macaca, por sua vez, continuou a ter lampejos nos pés de Moisés. O atacante passou como quis pela esquerda e bateu, obrigando Vanderlei a defender no susto para garantir o placar em branco.
CANO ABRE O PLACAR...
O Vasco voltou do intervalo com três novidades: o estreante Michel, o armador Marquinhos Gabriel e o meia-atacante Léo Jabá entraram, respectivamente, nos lugares do lateral-direito Léo Matos e dos inoperantes Sarrafiore e Léo Matos. O Cruz-Maltino avançou com mais perigo pelos lados e teve uma promessa de mudar seu panorama aos oito minutos.
Após cobrança de escanteio, a bola bateu na mão de Camilo. O árbitro marcou pênalti. Germán Cano cobrou no meio e abriu o placar.
SEM TEMPO PARA CELEBRAR
A Ponte Preta não demorou a reagir. Moisés cruzou para a área, Camilo encheu o pé e a bola explodiu no travessão. Diante de uma atarantada zaga cruz-maltina, Renatinho persistiu até encher o pé e mandar para a rede, igualando o marcador.
MUITA CORRERIA, MAS...
O Vasco seguiu a se lançar à frente mas, atabalhoado, continuava a se dividir entre jogadas de bola aérea. Em uma das melhores chances, Figueiredo cabeceou rente à trave. A Macaca também depositou as fichas em jogadas pelos lados com Moisés, mas as finalizações não eram das melhores. O Cruz-Maltino continua sem vencer na Série B e deixa a sensação de que falta mais inspiração.