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Godín consola Muslera após frango: "Já nos salvou outras vezes"

6 jul 2018 - 13h58
(atualizado às 17h43)
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Capitão do Uruguai, Diego Godín tratou de sair em defesa de Fernando Muslera após a derrota por 2 a 0 para a França, nesta sexta-feira, pelas quartas de final da Copa do Mundo. O goleiro, que atua pela Celeste desde 2009, falhou de forma grave no segundo gol francês, aos 16 minutos do segundo tempo, quando espalmou a bola para dentro da própria meta após chute de longe de Antoine Griezmann.

"Nós todos cometemos erros. O futebol é assim mesmo. Temos de lhe dar força. Ele cometeu um erro, mas já nos salvou em outras vezes e ocasiões", afirmou o zagueiro, na saída de campo. O técnico Óscar Tabárez, em entrevista coletiva, preferiu não analisar o lance. "Isso faz parte da privacidade da seleção uruguaia. É um assunto que só é falado no vestiário e com o jogador", declarou o comandante.

No Estádio Níjni Novgorod, a França se impôs desde o primeiro tempo e abriu o placar aos 40 minutos, quando Griezmann cobrou falta na cabeça de Raphael Varane, que testou no canto direito, sem chances de defesa para Muslera. Na etapa complementar, após a falha do arqueiro uruguaio, os europeus só precisaram administrar bem a vantagem para assegurar a vaga.

"São jogadores jovens, que jogam muito bem, e hoje conseguiram marcar dois gols. Foi difícil encontrarmos o nosso, fizemos um bom jogo, mas isso é futebol. Às vezes, se ganha. Às vezes, se perde. Temos de seguir o nosso caminho", resignou-se Godín.

Até o duelo com a França, ao lado da Bélgica, o Uruguai era a única seleção com 100% de aproveitamento dentre as classificas às quartas de final. Além disso, ostentava o título de melhor defesa do Mundial, com apenas um gol sofrido.

"Triste por esse resultado. Mas é agradecer a todos os uruguaios, as pessoas, aos meus companheiros, que foram uns 'leões'. Estou orgulhoso, não temos nada do que nos criticar. Esse Mundial foi espetacular, nós demos tudo dentro de campo e saímos de cabeça erguida", avaliou.

Com o revés, o Uruguai viu o sonho de voltar à final da Copa após 68 anos acabar. Bicampeã do mundo, a Celeste nem sequer igualou a campanha de 2010, quando atingiu as semifinais da edição sul-africana do torneio.

"Nós somos uma equipe, demos o máximo tanto na preparação quanto no jogo. A verdade é que só tenho de agradecer aos meus companheiros, que foram fenomenais. Essa é uma das grandes questões para que possamos disputar as quartas de final", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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