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Uefa adia sentença do Milan por gasto excessivo

Clube poderá ficar de fora da próxima edição da Liga Europa

8 jun 2019 - 17h41
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A Câmara de Investigação da Uefa adiou temporariamente nesta semana a sentença contra o Milan por ter violado as regras do "fair play financeiro" da entidade entre os anos de 2016 e 2018.

    A sentença ficará adiada até a Corte Arbitral do Esporte (CAS) analisar a "punição imposta ao clube por descumprir o equilíbrio financeiro no período 2015, 2016 e 2017".

    Com isso, o clube rossonero, por enquanto, não será excluído das próximas competições organizadas pela Uefa, embora a situação possa mudar dependendo do veredicto final da confederação europeia.

    O balanço financeiro do Milan entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho de 2018, quando o clube estava sob o comando do empresário chinês Li Yonghong, foi fechado com um vermelho de 126 milhões de euros. A situação foi aprovada em outubro passado pelo novo proprietário do time, o fundo norte-americano Elliott.

    Por conta da gastança do Milan, a Uefa determinou que o time rossonero tem até o dia 30 de junho de 2021 para corrigir sua situação financeira. Caso contrário, a equipe italiana não poderá disputar nenhuma competição organizada pela confederação continental nas temporadas 2022/2023 e 2023/2024.

    Entre outras punições recebidas pelo Milan, a Uefa reteve uma quantia de 12 milhões de euros do clube rossonero e também afirmou que o time não poderá inscrever mais de 21 jogadores para participarem de competições da entidade nas temporadas 2019/2020 e 2020/2021.

    O Milan terminou na quinta colocação do Campeonato Italiano e se classificou para a Liga Europa. Caso seja proibido de participar do torneio, a vaga passaria ao Torino, que terminou a Série A em sétimo.

Ansa - Brasil   
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