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Tênis

Sharapova completa 30 anos a uma semana de seu retorno às quadras

19 abr 2017 - 17h11
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A tenista russa Maria Sharapova completou 30 anos nesta quarta-feira, faltando uma semana para seu retorno às quadras em Stuttgart, após 15 meses de punição pela utilização da substância proibida Meldonium.

Sharapova, que nasceu em 19 de abril de 1987 na Sibéria, retornará às quadras no dia 26 de abril depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) reduziu de dois anos para 15 meses sua suspensão.

A russa, que não disputou nenhum torneio desde o Aberto da Austrália em janeiro de 2016, já venceu o torneio de Stuttgart em 2012, 2013 e 2014.

A organização decidiu convidar Sharapova, algo que algumas tenistas consideraram injusto, pois alegam que depois de uma punição Sharapova deveria disputar a fase prévia, que começa no dia 24, o que lhe impediria de disputar o torneio.

Na véspera de seu aniversário, Sharapova apresentou a capa da autobiografia que será lançada em setembro.

Considerada a atleta mais bem paga do planeta, ela reconheceu que aproveitou a interrupção brusca de sua carreira para escrever suas memórias.

"É uma história sobre sacrifício, sobre o que você deve deixar para trás. Mas também é uma história sobre uma menina, seu pai e sua louca aventura", disse a tenista, em alusão à decisão de se mudar para os EUA quando tinha sete anos.

Em relação a sua punição, Sharapova reconheceu que seu maior erro foi não ter contado com um médico em tempo integral, mas assegurou que "ninguém em um escritório", iria lhe dizer "quando teria que se aposentar".

Segundo os especialistas, a "irrepreensível reputação" de Sharapova, ex-número 1 do mundo e ganhadora de cinco Grand Slams, influiu na decisão da CAS para reduzir a pena.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês) impôs em 8 de junho de 2016 uma suspensão de dois anos a Sharapova por uso de Meldonium, medicamento utilizado para combater problemas cardiovasculares e que seu descobridor e o presidente russo Vladimir Putin, entre outros, não consideram uma substância dopante.

Por outro lado, a federação internacional considera que o Meldonium é um "modulador metabólico" que aumenta o rendimento físico e mental.

Sharapova, que a princípio admitiu que tinha cometido "um grande erro" e pediu "uma segunda chance", negou depois que utilizava o Meldonium diariamente e que "foi alertada cinco vezes sobre a iminente proibição do medicamento".

Logo após a divulgação da punição, algumas companhias romperam seus contratos publicitários com a atleta, que perdeu milhões de dólares devido ao escândalo de doping, mas outras empresas a defenderam até o fim.

EFE   
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