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Tênis

"Não tenho problema com a chave", diz Murray sobre rivais em Wimbledon

22 jun 2013 - 16h10
(atualizado às 18h12)
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Tenista britânico sorri durante treinamento em Wimbledon, na Inglaterra, neste sábado
Tenista britânico sorri durante treinamento em Wimbledon, na Inglaterra, neste sábado
Foto: Getty Images

"Não tenho problema com a chave". Assim Andy Murray avaliou seu grupo no torneio Wimbledon, após o sorteio que o definiu, na sexta-feira (21), com a presença de dois dos melhores tenistas do mundo: o atual defensor do título do torneio, Roger Federer, e Rafael Nadal.

"Preferia que Rafa e Roger estivessem em outra (chave), mas não estão", brincou na sequência o britânico, que viu outro cabeça de chave da competição, o rival Novak Djokovic, cair em um grupo bem mais tranquilo, sem a presença dos principais tenistas da atualidade. 

Murray tenta em Wimbledon superar seu resultado no ano passado, quando se tornou o primeiro britânico a chegar à final masculina do torneio em mais de 70 anos.

Pelo ranking da ATP, o espanhol David Ferrer é o quarto cabeça de chave em Wimbledon neste ano e provável rival de Djokovic na semifinal. E, se ninguém questiona a credibilidade de Ferrer na briga por um Grand Slam, Nadal, que venceu 12 deles, é claramente superior a ele por seu histórico.

O critério de seleção de chaves de Wimbledon pode ajustar o ranking mundial dependendo de resultados recentes em torneios de grama, mas a quarta de final de Ferrer no ano passado e a chocante eliminação de Nadal na segunda rodada mostram não haver chance de este último ficar em uma chave melhor.

Para Murray, o sistema é justo: "realmente não acho que (a posição de Nadal) deveria ser mais alta", declarou ele, que perdeu seus três últimos embates com o espanhol em Wimbledon. "Mesmo com a fórmula e tudo seria difícil para Rafa subir na chave por causa do resultado dele aqui no ano passado. Já Ferrer chegou às quartas de Wimbledon no ano passado, à semi no Aberto da Austrália. O cara merece estar na chave em que está. Não chegou lá por um lance de sorte."

Enquanto isso, Djokovic pode achar que merecia algo melhor. O sérvio teve o azar de encarar Nadal, sempre dominante no saibro, na semifinal de Roland Garros, quando perdeu um jogo épico de cinco sets. Em seguida, Nadal bateu Ferrer e conquistou seu oitavo título no Aberto da França.

"Honestamente, eu não estava pensando nisso muito, porque é questão de sorte, do lançamento de uma moeda", afirmou aos repórteres Djokovic, que busca seu segundo troféu em Wimbledon. "Algumas pessoas diriam que eu fui sortudo com o sorteio. Mas é um Grand Slam, então não acho que haja um caminho fácil para o título."

O torneio de Wimbledon começa nesta segunda-feira (24).

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