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Tênis

Falta de títulos, Top 100 e talento jovem: como foi o tênis brasileiro em 2018

17 dez 2018 - 08h13
(atualizado às 08h13)
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A temporada de 2018 do tênis acabou faz alguns dias e, com isso, já é possível fazer uma análise de como foi a participação dos principais tenistas brasileiros nos torneios de simples deste ano. Em poucos mais de 11 meses, foram poucos os resultados positivos e os recordes negativos agravaram a situação da modalidade no país, que cada vez mais vê dificuldades pela falta de investimentos e apoio de jovens atletas.

Depois de muito tempo, o Brasil termina o ano sem um único tenista no Top 100 do mundo, algo que escancara a dificuldade dos atletas nacionais de conseguir manter os bons resultados que conseguiram, além de enfatizar que jogadores ao redor do mundo, anteriormente desconhecidos, estão ganhando cada vez mais espaço.

Outro ponto negativo ficou pela falta de títulos, independente da categoria. Há alguns anos, o Brasil tinha dificuldades para conseguir levantar títulos ATP, algo normal devido à forte concorrência e equilíbrio do circuito, porém Bellucci levantou quatro troféus 250 e outros tenistas "beliscavam" um bom resultado.

Neste ano, a participação de tenistas locais em competições de alto nível se tornou quase nula e nenhum atleta nacional conseguiu um título de Challenger, algo bastante incomum, já que em 2016 e 2017, Rogério Dutra Silva, Thiago Monteiro e João Souza conseguiram bons resultados e mais de um título nesta categoria.

O ponto positivo ficou por conta de Thiago Wild. Em um momento em que os fãs de tênis ao redor do mundo estão empolgados com a chegada de uma legião de jovens talentos da nova geração, o tenista de apenas 18 anos do estado do Paraná mostrou que pode sonhar com voos maiores nos próximos anos, muito pela postura diferente dentro de quadra.

Campeão do US Open juvenil, o jovem talento brasileiro mostrou que tem potencial e, mesmo com as derrotas na estreia tanto do Aberto do Brasil como do Rio Open, deve ser o grande nome do país nas próximas temporadas. Atual número 530 do mundo, o atleta busca subir pouco a pouco, sem fazer com que a ansiedade atrapalhe sua longa caminhada no tênis profissional.

Outro nome que pode dar frutos ao tênis brasileiro é Orlando Luz, que já foi número um no ranking juvenil e ganhou destaque nacional nos últimos anos. Mesmo com a falta de resultados expressivos, o jovem gaúcho de 20 anos pode se apoiar no histórico dos tenistas sul-americanos que costumar levar alguns anos até crescerem no circuito, devido às dificuldades financeiras e de logística.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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