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Tênis

Diretor do Aberto da Austrália conta que vários tenistas já estão focados em 2021

Torneio está marcado para ser realizado em janeiro do ano que vem

22 jul 2020 - 10h26
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Depois de conseguir controlar o surto da covid-19 no início da pandemia há cerca de quatro meses, a Austrália tem registrado nas últimas semanas um aumento no número de casos. Especialmente no estado de Victoria, onde fica a cidade de Melbourne, sede do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada do tênis. Mas isso ainda não causa muita preocupação na direção do torneio, que está previsto para janeiro de 2021.

"Vamos mover o céu e a terra para que o torneio seja disputado onde deveria ser realizado. Não há possibilidade de que o evento possa ser disputado em outro local que não seja o Melbourne Park. Temos a capacidade de criar uma bolha de saúde de primeira classe, com todos os confortos e garantias para os tenistas", afirmou Craig Tiley, chefe da Tennis Australia, em entrevista ao jornal australiano The Age.

A pandemia do novo coronavírus cancelou Wimbledon, adiou Roland Garros de junho para o final de setembro e tem colocado o US Open em xeque. Além de garantir a manutenção do Aberto da Austrália, Tiley falou que muitos jogadores já estão pensando em 2021 e irão para o país da Oceania antes da virada do ano para se prepararem.

"Todos os principais jogadores, tanto do lado feminino quanto do lado masculino, olham para a Austrália e pensam já em vir aqui no início de dezembro", disse o dirigente australiano.

"Pessoalmente, acho que muitos dos melhores do mundo estão em dúvida para 2020 porque consideram que é muito cedo para se arriscar a competir. Tive a oportunidade de conversar com muitos tenistas de alto nível e todos me dizem que já estão pensando em 2021. Eles consideram que existe a possibilidade de não ser capaz de competir em 2020", finalizou Tiley.

Estadão
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